... compartilhando e enviando, muita gente boa está cagando e andando para o conteúdo. Basta o título chamativo porque, afinal, ninguém lê nada acima de 140 caracteres, né não?
Aí, tome de “Caiu a casa da megasena”, “Bebê fujão encontrado em Justinópolis”, “Se você é do bem, compartilhe isso com todos os seus amigos” e outras tantas que me fazem admirar a qualidade editorial e intelectual do Notícias Populares e afins.
E também me lembram de uma historinha ótima:
Diz a lenda que o editor da Luta Democrática (sangrento jornal carioca da década de 60, propriedade do Tenório Cavalcanti) precisava fechar a edição de domingo e não havia nenhuma notícia trepidante. Desandou a ligar para os plantonistas e nada. Até que falou com um que ficava num hospital distante.
-E aí? Alguma coisa?
-Nada! Só uma mulher que deu entrada vomitando porque comeu um cachorro-quente estragado numa dessas barraquinhas da praia.
-Serviu!
E o jornal do dia seguinte estampou a manchete gloriosa:
“CACHORRO FEZ MAL À MOÇA NA BARRA”.
É mais ou menos desse jeito que seguem as coisas nesse século 21.
Ou não?
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