segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

FÉRIAS...

Diz a piada que direção de carro velho não tem folga: tem férias.
No meu caso é o contrário. Chamar uma folguinha de férias é até sacanagem.

Volto no início de janeiro.

Abraços e Feliz Dois Mil e Dez aos milhares e milhares de leitores que têm a pachorra de acompanhar esse blog!

domingo, 27 de dezembro de 2009

RÉVEILLON

Festa chique, champagne jorrando tanto quanto propina em Brasília, convidados selecionados, casa com varandão envidraçado dando vista pro estacionamento cheio de exibições de “olha-como-estou-cheio-de-grana”.

Cinqüenta e alguns anos, a cidadã (já com voz pastosa) se aproxima do alvo e inicia a conversa com objetividade própria das altas executivas:
- Sabe qual o problema? Passei de cinqüenta. Quem é da minha faixa quer comer a minha filha que tem trinta. Quem quer me comer ou tem a idade do meu pai ou é garotão de olho na minha grana (suspiro). Então, tá difícil dar uma trepadinha... (outro suspiro mais fundo)

O calhorda, com a maior categoria, responde:
-Queísso, fica assim não. Vamos tomar mais uma... Diz aqui: sua filha é aquela ali de vestido vermelho...?

Pano rápido.

Obs.: baseado em fatos reais. (Benditas conversas de botequim. Valeu, Muxyba!)

sábado, 26 de dezembro de 2009

ROYAL STRAIGHT FLUSH!!!!!


Primeiro de, espero, diversos.
O cara que jogou contra mim devia ter (no máximo) um flush baixo mas veio com tudo – ainda bem!
Claro, acabei o torneio em quarto lugar, não ganhei nem um mísero centavo mas...
ROYAL É MUITO BOM!!!
obs.: "Grunf2" é meu codinome nesse antro de perdição...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

NATAL


“Não gosto de Natal”.

Normalmente esta frase vem acompanhada de um olhar que varia entre o melancólico e o perdido nas brumas da memória. As pessoas que gostam de falar assim – e são muitas – estão, invariavelmente, esperando por um gesto de carinho e compreensão para com o grande e secreto sofrimento que elas carregam, coitadinhas.
E ficam ansiosas pra você perguntar: - “Por quê?”
Evite. As histórias serão sempre chatas, repetitivas ou pior, a resposta poderá ser: -“Acho muito triste...” seguida de um profundo suspiro e revirar de olhos. Haja...

É o seguinte: Natal é muito bom para todos os que conseguem extrapolar um pouquinho a euforia consumista; para todos os que, seja qual for a religião, conseguem aproveitar o simbolismo da data (alguém ainda lembra do que se trata?), colocando as emoções em dia; para olhar o próximo com menos desconfiança e desejar sinceramente a paz e o bem estar da humanidade.

É muito bom para encontrar a família, conversar sobre os planos e expectativas para o ano que está chegando, para renovar sentimentos e apaziguar desavenças que porventura tenham acontecido durante o período que vai acabando. Já reparou que, quanto mais próximas as pessoas nos são, menos respeito dedicamos a elas? É sempre aquela coisa de “Ah! Ela entende...” Pode até ser que “Ela entenda”, mas a paciência vai se esgotando e é preciso dar uma renovadinha nos relacionamentos. Principalmente os familiares.

Diga lá, meu caro e entediado leitor. Qual foi a última gentileza perpetrada por você à sua companheira? Não serve dizer que não se lembra da gentileza dela - amor com muita cobrança de contas não é amor que se preze. Então que tal aproveitar a data magna da cristandade para tentar recuperar seu encanto perante os entes queridos?

A época de Natal é também uma boa oportunidade para fazermos um honesto balanço interno de nossas vidinhas. Como estamos indo? O que estamos fazendo de bom e de ruim? Estamos progredindo como seres humanos ou estamos empurrando com a barriga?

As famosas resoluções de ano novo não valem. São sempre feitas entre o quarto e o quinto uísque e não duram nem quinze minutos. Além do mais, réveillon é alegria com hora marcada. O que não faz a minha cabeça. Aquela contagem ridícula de “9,8,7,6,5,4,3,2,1... Êêêêê!” seguida da obrigação de todos ficarem em estado de total alegria é uma das situações mais abomináveis a que o tal do convívio social pode nos obrigar.

Para terminar, uma frase citada por H. L. Mencken sobre a imortalidade da alma: “Seria impossível imaginar Deus criando uma besta tão nobre como o homem e deixá-lo morrer sem mais aquela, depois de alguns anos desagradáveis sobre a terra”.

Feliz Natal.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CARTOONS (e Cartunistas) INESQUECÍVEIS - 6

TUMBLEWEEDS
Grande fã de westerns, Tom K. Ryan (1926 - ) criou a cidade de Grimy Gulch que abriga Tumbleweeds e mais um monte de figuras incríveis como o juiz corrupto, a “caça-marido”, a órfã, os índios doidões, o cachorro preguiçoso, etc, etc.
Sucesso desde 1965, Tom vive hoje na Flórida e ainda está na ativa.
Curiosidade: de 1968 a 1978, Tom teve como assistente ninguém menos do que Jim Davis - o criador de Garfield.

domingo, 20 de dezembro de 2009

HISTÓRIA INGLESA

Há pouco tempo foram comemorados os 400 anos da invenção do porta-retratos. Este suporte de imagens nem sempre agradáveis foi inventado por William Dashkeushoot (1562/1638), contemporâneo de outro William, o Shakespeare. Nobres russos que, ao quebrarem, se instalaram no Reino Unido como fabricantes de chapéus, os Dashkeushoot eram muito apreciados na corte.
O pequeno William herdou toda a sabedoria paterna no trato com os poderosos e se revelou um exímio conspirador, além de cronista social. Suas crônicas eram lidas semanalmente na corte para delírio e pânico de quantos ali estivessem.

Nas horas vagas, Dash (para os íntimos) se dedicava a invenções, tendo criado sua obra prima em 1608. O porta-retratos foi desenvolvido a partir do pedido de um marinheiro inglês (alto, louro, espadaúdo) que desejava, em suas constantes viagens, levar sempre perto de seu coração sensível, um retrato de Dash. Este mais que depressa, contratou um artista que desenhou seu retrato com olhar pidão.
Dash então pensou: “Pickles (esse era o nome do marinheiro alto, louro, espadaúdo) vai viajar pelos mares, a umidade logo vai destruir o retrato”. Movido pela inspiração que somente os mais puros sentimentos incentivam, juntou dois pedaços de vidro à frente e atrás do retrato e ligou-os com pequenos torniquetes.
Na despedida, Pickles mal conseguiu conter a emoção e, quando abriu a boca a chorar, o bafo de cebola misturada com cerveja quente tornou insuportável tudo ao redor.

Mas, além de se destacar nos altos escalões da pederastia britânica, Dashkeushoot era bom mesmo nas fofocas e conspirações palacianas.
A rainha Elizabeth I sucedeu à sua irmã Mary. Esta, católica fervorosa, ficou conhecida como Bloody Mary por sua sanguinária perseguição aos protestantes. (Portanto caro leitor pense duas vezes na próxima vez que for combater sua ressaca com este drink de tão nobre linhagem.)
Pois bem, Dash participou ativamente da queda de Bloody Mary e da ascensão de Elizabeth I. Dedurava a torto e a direito, e, sempre ferino, colocava em suas crônicas, comentários do tipo: “Lembrem-se sempre que existem outros mundos onde se pode cantar”. Enigmático para alguns, esse comentário foi a chave para a execução de Bloody Mary que, dizem os escritos, cantava como Chatotorix – um gaulês que durante o dia trabalhava como cavalariço na Potrobrax e à noite infernizava a vida dos vizinhos.

Elizabeth I amava as artes e foi a maior incentivadora de Shakespeare a quem franqueava teatros para exibição de suas peças. Dashkeushoot uivava de ciúmes e procurava de todas as maneiras intrigar o bardo com a rainha. Foi sua maior derrota conhecida.
Entretanto, a grande derrota de Dash, que poucos conhecem, foi no entardecer de sua vida quando conspirou para destronar Elizabeth I.
Dash convenceu o duque de Essex a conquistar a rainha. Esta, já dobrando o Cabo da Boa Esperança, não iria resistir ao garboso duque 30 anos mais moço. O intento de Dashkeushoot era deixar a rainha aos pés do duque e viabilizar a ascensão de Mary, Queen of Scots – neta de Henrique VIII. (São obscuras as razões de tal procedimento uma vez que Dash gozava de total aceitação da rainha a quem, inclusive, ensinou as delícias do banho tcheco.)

Naqueles dias, Dash estava como nunca. Pickles havia chegado de surpresa e quase pega Dash numa animada tertúlia com Prong, outro marinheiro só que norueguês. Refeito do sustinho, Dash dividia seu tempo entre os corredores palacianos e o cais. Mas... Betinha de boba não tinha nada. Podia estar matando cachorro a gritaço, mas ainda era a rainha da Inglaterra! Ela, sem precisar de ABIN, CPI, ou qualquer outra bobagem, sacou as manobras. Muito a contragosto, mandou executar o duque, despachando, em seguida, um mensageiro para a Escócia com a frase sucinta: “Sífu!”
E ficou deprimida pelo resto de seus dias.

O espantoso é que Dashkeushoot saiu completamente ileso desse episódio, confirmando de uma vez por todas, suas altas qualidades conspiratórias e escapatórias.
Ao ver seus planos ruírem, Dash correu para os fortes braços de Pickles que, por sua vez, já sabia de Prong. Ironia, Pickles e Prong partiram num cruzeiro para o nordeste do Brasil (índios novinhos à disposição) e Dashkeushoot, profundamente transtornado, abandonou a corte e passou a fabricar porta-retratos que ninguém comprava.
São tortuosos os caminhos ingleses.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

UMA CHATURA ÀS SEXTAS


Amigo oculto.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

OLHA O ADELÉCIO AÍ, GEENTE!!!

Já publiquei aqui (BMB's UNIDOS SEMPRE SERÃO VENCIDOS!) um texto desse cidadão cujo não conheço mas gostaria.
E agora, mesmo contrastando com o ridículo clima "natalino" que se traduz em festas e bebedeiras pseudo-comemorativas, vai mais este primoroso texto.
Divirtam-se (?).

Outros Arrudas virão?
Adelécio Freitas

Brasília irá comemorar 50 anos de existência somente em abril do ano que vem, mas parece que o presente de grego para o Brasil veio antecipado. Uma pérola de sabedoria sociológica de valor inestimado. Um olhar mais atento sobre o escândalo Panetonegate nos mostra uma radiografia precisa daquilo que todos nós estamos carecas de saber, mas assim como um paciente em estado terminal, nos recusamos a admitir. As nossas instituições governamentais são estruturas caquéticas e apodrecidas, e qualquer grupo que ali for governar será corrupto, o que irá variar será apenas o grau de corrupção.

Sim, vou falar exatamente aquilo que você está pensando, eu vim para defender o Arruda e sua quadrilha, e culpar a população do DF. É para você ficar indignado mesmo amigo, a culpa pelo propinoduto é sua!!
Arruda está fazendo exatamente aquilo que ele foi eleito para fazer. Todos nós sabíamos que ele era um político picareta em busca de poder e interesses pessoais. Todos nós sabíamos que ele era um mentiroso descarado que representou uma das cenas mais vergonhosas e patéticas da história do senado federal, todos nós sabíamos que ele era cria de Roriz, uma mistura bizarra de Sarney e Maluf com sotaque goiano. Todos nós sabíamos que ele criou uma máfia das construtoras junto com o seu vice Paulo Octávio e sua bancada de paus-mandados na câmara legislativa para atropelar todas as exigências ambientais em nome da especulação imobiliária, uma promiscuidade inaceitável entre interesses públicos e privados.

E agora eu pergunto: Por que a população de Brasília deixou tudo isso correr frouxo??
Se estivéssemos em um país sério, políticos como Arruda, que foi pego mentindo no plenário do Congresso, ou como Gim Argello, que foi filmado pedindo lotes para um grileiro, não teriam apenas os seus direitos políticos cassados por toda a vida, mas estariam na cadeia.
Aqui na nossa República das Bananas eles voltam triunfantes, fazendo V da vitória, e defendendo com dedos em riste as suas honras ilibadas, se dizendo pobres vítimas de armações políticas.

Agora ficam todos horrorizados. Oh minha nossa!! Que absurdo!!
Pois eu digo, se você está indignado e quer xingar alguém, vá até o espelho, fique uns dez minutos xingando quem realmente merece. Acorde enquanto ainda é tempo. Papai Noel e coelhinho da páscoa não existem, e ética na política também não. Em nossa estrutura moribunda estas duas palavras são contraditórias.

Hoje estamos falando do Panetone, ou seja, já nos esquecemos do Sarney, do Renan, do mensalão petista, do valerioduto tucano...E o engraçado é como os papéis se invertem, o inquiridor se torna inquirido em um piscar de olhos, e todos correm para abafar o caso com um novo escândalo. E assim a pizzaria de Brasília continua a todo vapor, com o otário do contribuinte pagando a conta.

Aonde eu quero chegar? Digo que tudo o que o poder estatal toca apodrece, assim como um Midas de lama. Seja PT, PSDB, PMDB, ou PFL (me recuso a falar “democratas”...), ninguém fica imune diante das benesses do dinheiro público correndo solto. Isso só para falar dos tubarões, prefiro nem perder tempo falando das hienas e abutres vorazes pelas migalhas que sobram. Naturalmente alguém irá falar da santidade do PSol e outros partidos comunistas em geral, sem contar os que aproveitaram a onda ambiental para recussitar doutrinas caducas, os falsos ambientalistas conhecidos como “melancia”, só a casca verde mas o conteúdo totalmente vermelho. Neste caso, as burocracias corruptas e ineficientes dos infelizes países que os guiam falam por si, e é no mínimo ridículo que esta aberração ainda exista em nosso país . No fundo, toda essa retórica de direita, esquerda ou centro faz parte do mesmo monstro que quer controlar a nossa vida e meter a mão no nosso bolso. Gente que não teve competência para agir no mundo real, e vai buscar nos atalhos da política uma maneira fácil de ganhar a vida com discursos superficiais e padrinhos para puxar o saco.

E o engraçado é ver os oportunistas se aproveitando da situação para chutar o cachorro morto. Políticos em início de carreira pedindo mudança no DF, defendendo a ética e os valores morais, pedindo renovação na câmara legislativa. Todos nós sabemos que a única mudança que irá ocorrer será a mudança da conta bancária em que a propina irá pingar.
Não precisamos de renovação nenhuma na câmara legislativa, precisamos sim é fechar imediatamente aquela incubadora de ladrões que sempre envergonhou a nossa cidade.

Estamos indo para a segunda década do século vinte e um. Políticos são peças de um jogo podre e ultrapassado e que irá se extinguir em um futuro breve. Uma pessoa com menos de quarenta anos que queira entrar na política soa como algo tão mofado e anacrônico quanto dizer que quer ser um Marquês ou um Duque.
Se uma pessoa atualizada e consciente anseia realmente por mudanças, ela irá lutar contra essas estruturas de poder, e não querer reforçá-las. Estas pessoas estão criando grupos de trabalho, associações de bairro, redes solidárias que trabalham de forma anônima em busca de um objetivo comum. Esta é a verdadeira revolução pela qual estamos passando, este é o espírito de nossa época, o qual a burocracia estatal felizmente passa longe.

A verdadeira Bastilha a ser derrubada não está nas horrorosas torres de concreto superfaturado de Brasília, e sim nas estruturas coronelísticas e autoritárias que os brasileiros ainda carregam em seus subconscientes. Lá no íntimo, a grande maioria fica fazendo corpo mole no trabalho porque o chefe não está olhando, e sonha que nas próximas eleições virá um salvador da pátria com motivos nobres para colocar as coisas no lugar e aumentar os seus salários e benefícios.

É muito triste saber que a grande maioria de nossa população adulta é tocada como gado, apesar do discurso libertário de botequim. Enquanto a grande maioria assiste o Faustão, uma minoria de cidadãos com o mínimo de vergonha está nas ruas para fazer a faxina que deve ser feita, a maioria estudantes. Os mesmos que tiraram um reitor corrupto da UnB, que foram para o Congresso xingar o Sarney, que foram defender as reservas ambientais que estão sendo ameaçadas pela especulação imobiliária e que agora estão dentro da câmara legislativa do DF ( a famosa casa dos horrores) exigindo o impeachment e a prisão dos corruptos. Obviamente que irão aparecer alguns oportunistas neste meio levantando bandeiras pessoais e querendo tirar proveito político nestes eventos. Mas os jovens já estão vacinados. Tomates e ovos podres neles!!

Eu já estou velho, descrente com a minha geração e envergonhado com o terrível legado que deixamos para os que estão vindo. A única saída que enxergo está nesta juventude que cresceu conectada a um mundo sem fronteiras e sem hierarquias, que repudia doutrinas ideológicas da mesma maneira que foge de ternos, gravatas, e títulos como senhor, doutor, vossa excelência ou qualquer forma de vassalagem ou autoritarismo. A doença generalizada do poder é o sintoma mais claro de que o ser humano não nasceu para ser mandado por ninguém.

Tomara que este gene libertário da juventude não seja contaminado pela comodidade do dinheiro público, e que a iniciativa individual continue prosperando. Tomara que as novas estruturas em rede que estão surgindo continuem a se espalhar de forma horizontal . E finalmente, tomara que político seja tratado como um funcionário público qualquer, e que ao cometer um delito, vá para a cadeia como qualquer cidadão. E que nunca, em hipótese alguma deixemos algum messias ou salvador da pátria tomar as rédeas da nossa vida.

Obrigado excelentíssimo governador Arruda por ajudar o povo a entender que não adianta cortar a erva daninha, pois ela volta a crescer ainda mais forte. A sua cara-de-pau lustrosa é emblemática. Dessa vez todos irão entender que este mal tem que ser arrancado pela raiz.

Parabéns Brasília!! Feliz 50 anos de atraso!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

JOSÉ SERRA E ARNOLD SCHWARZENEGGER SE ENCONTRAM EM CONFERÊNCIA DO CLIMA.

Bem-humorado, Schwarzenegger saudou seu colega paulista – a quem chamou de “Sierra” – e brincou que já havia estado anteriormente na capital da Dinamarca, entre outras coisas, para eventos de fisiculturismo.
(hmmm... "entre outras coisas", fisiculturismo...)

Rápidos comentários sobre tão importante evento:
Grandes merdas o Schwarzenegger chamar o Serra de “Sierra”. Por seu lado, o Serra deve ter chamado o cidadão de “Arnoldinho”, ou coisa que o valha. (Até porque, pela foto, parece que “pintou um clima” na Conferência do Clima.)
Aquilo atrás do “Sierra” parece um cérebro alienígena, né não?
E, pelo jeitão do Exterminador, o Serra foi abduzido segundos após o romântico encontro. (Se o Serra voltar apoiando o Aécio, estará comprovada a tese.)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CARTOONS (e Cartunistas) INESQUECÍVEIS - 5


Georges Wolinski nasceu em 1934 na Tunísia e vive na França desde sei lá quando.
Começou no legendário Hara-Kiri, depois no legendário Charlie Hebdo e, com Siné, fundou o legendário L’Enragé.
Sem contar as constantes presenças nos legendários Paris-Match, France Soir, Libération, etc.
Vai ser legendário assim no Quartier Latin!!!
Mas o cara é muito bom e sempre atual.
Aí do lado, uma recente sobre o cerco a nós, os perigosíssimos fumantes meliantes.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

COM ESSE CURRÍCULO...


O BERLUSCA JÁ TÁ PRONTINHO PRA "ATUAR" NO BRASIL.

O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, passou a noite de ontem para hoje no hospital milanês de San Raffaelle, a recuperar de uma agressão - ontem, após um comício - em que um homem o atingiu na cara com uma estatueta e o deixou com o nariz partido, o lábio rachado e menos dois dentes.
O Milan decepcionou sua torcida neste domingo ao ser derrotado pelo Palermo dentro de casa por 2 a 0, gols de Miccoli e Bresciano, e perdeu a chance de colar na líder e rival Inter de Milão, que apenas empatou com a Atalanta.
Polícia interroga irmãos mafiosos sobre ligação de Berlusconi com máfia da Efe , em Roma (Itália) da Folha Online Os irmãos Giuseppe e Filippo Graviano, ex- ... de um de seus antigos subordinados, Gaspare Spatuzza --que acusou o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi de colaborar com a máfia.
Ex-mulher quer pensão de R$ 9,1 milhões de Berlusconi, diz jornal da Efe , em Roma Veronica Lario, ex-mulher do premiê italiano, Silvio Berlusconi, pediu ... seria um total de 42 milhões de euros ao ano [cerca de R$ 109 milhões] a quantia que a ex-atriz pedirá a Berlusconi, após apresentar, no mês passado, o pedido de divórcio.

sábado, 12 de dezembro de 2009

OLHOS MUSICAIS

Estavam num restaurantezinho até que passável, mesa de canto, vinho nacional, ela usando blusa vermelha e ele camisa azul – dicas para se reconhecerem. Pareciam dois sacos de açúcar estrelando um comercial de animação por computador.
-Seus olhos são musicais.
-Hmmm, que romântico, acha mesmo que eu tenho um olhar musical?
-Não, querida. Seus olhos são musicais porque eles têm uma sanfonazinha de cada lado.
Apesar da piada, além de velha, ser um tanto ou quanto inadequada, ele não resistiu.

Ela riu amarelo e pensou que ele era meio estranho. Afinal era o primeiro encontro e ele vinha com essas piadas sem graça. Até porque, ela tinha certeza, as ruguinhas estavam quase invisíveis depois de quilos e quilos daquele creme caríssimo que comprara naquele site de cuidados-com-o-corpo-depois-dos-trinta. É nisso que dá ficar marcando encontros pela internet, pensou decidida a parar com essas paqueras virtuais que, quase sempre, acabavam em decepções reais.
Ele, sorrindo francamente, pensava que precisava parar com esses encontros porque todas elas mandavam fotos ou autodescrições que, com absoluta certeza, emanavam daquilo que elas adorariam ser e nunca eram. De todo jeito, já que estou na chuva, vamos dar tudo de si, disse pra si mesmo – com duvidosa perícia na formulação dos ditados.

-Não fica chateada, é só uma piadinha, você é muito charmosa...
-Quêisso, de jeito nenhum, obrigada pelo charmosa, inhinhinhinhim...
Mais vinho, conversa mole, lembranças dos papos quentes nas salas de bate-papo e a coisa caminhava para o de sempre.
-Por favor, a conta!
-Vamos rachar, hein...?
-Tudo bem, se você faz questão...

Calhordas, ambos.
Ele pensando em lucros e despesas e achando que ela estava no ponto. Chato ia ser se ela fosse daquelas grudentas que dão um trabalho danado!
Ela pensando que ele era um belo dum pão-duro mas que tomara que ele fosse duro em outra área também, porque, no momento, era a única coisa que ela estava querendo.
Entraram no carro e rumaram para a casa dele. Na garagem, ainda no carro, depois de risinhos retardados e sarrinhos adiantados, se atracaram num beijo que pretendia ser cinematográfico. O que seria adequado a uma comédia de humor negro pois os dois se arrepiaram ao mesmo tempo de forma que um não notou o arrepio do outro.

Desceram do carro e caminharam, hesitantes, para o elevador. Na porta, ela olhou pra ele e disse com cara de adolescente em dúvida (coisas de antigamente):
-Olha, me desculpe, mas sabe, eu acho que não estou preparada, é que acabei de sair de uma relação difícil, estava muito precisada de companhia, você é muito legal, mas sabe, acho que eu é que não vou ficar legal, sabe...?
-Pôxa... Tudo bem, eu te entendo. Te levo em casa. Tem nada não... Acontece...
No carro, se tivessem tido a coragem de olhar um para o outro, poderiam ter dado boas gargalhadas, conversado, se tornado amigos e até, quem sabe, poderiam vir a superar a tremenda falta de química corporal.
Mas, só para rimar no final, esse não era um encontro virtual.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Babaquice Comentada

A BAGAGEM

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
(Que fofura, deve ser o Alvinho fugindo pra África – lembram do Bolinha e Luluzinha?)

À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho... (OOOHHH! Quão originalmente simbólico!)

Você pensa que elas são importantes. (Seu tolinho...)

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais! Então você pode escolher: (Parar imediatamente de ler esse monte de asneiras, ou...)

Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é muito difícil... (Põe dificuldade nisso!)

E você poderá ficar a vida inteira esperando... ou ...ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas, o que tirar? Comece tirando tudo para fora e vendo o que tem dentro... (Se “tirou tudo para fora” o que tem dentro???)

AMOR, nossa!!! Tem bastante... (OOOHHH!!!)

AMIZADE. E não pesa nada!!! (Arrã...)

Mas tem algo pesado... Você faz força para tirar... Aí você começa a tirar, tirar e aparecem. (Não, não é o que você está pensando, seu imundo escatológico!)

É a RAIVA - como ela pesa!!! A INCOMPREENSÃO, o MEDO, o PESSIMISMO... Nesse momento, o DESÂNIMO quase te puxa pra dentro da mala... (O que seria uma ótima solução!)

Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um SORRISO que estava sufocado no fundo da sua bagagem... (OOHH! Tadinho!!! O sorriso estava sufocado – com certeza pra não virar gargalhada de deboche.)

Você coloca as mãos dentro da mala de novo e agora você vai ter que procurar a PACIÊNCIA dentro da mala, pois vai precisar bastante... (Aí alcançamos o auge da redundância.)

Tira pra fora a TRISTEZA... Procure então o restante: Tire a PREOCUPAÇÃO, também, e deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela... (Como diria o Costinha, “Ignora, finge que não é com você...”)

Então... Mas pense bem no que vai colocar lá dentro!!! (O autor! A mãe do autor!)

ENTUSIASMO, ESPERANÇA, CORAGEM, FORÇA, EQUILÍBRIO, TOLERÂNCIA , RESPONSABILIDADE, FÉ, BOM HUMOR. (E toneladas de pieguices cretinas que, pelo visto, também não pesam nada...)

Agora é com você... Sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! E não se esqueça de fazer isso mais vezes... Pois o caminho é muito, MUITO LONGO. (Bota looongo nisso!!!)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

RIFF


Segundo a MTV, riff de guitarra é sequência de notas e/ou acordes que serve como base e determina o formato sonoro das canções. Às vezes é usado como ponto de identificação da música. Já o solo, esse sim bem mais popular, é o momento onde o músico apresenta-se destacando seu instrumento. Solo vem do italiano, sozinho.
Sabe-se lá porque – falta de assunto, certamente – diversos sites resolveram eleger os melhores riffs de todos os tempos.
Os mais votados foram:
1 - "Voodoo child", Jimi Hendrix
2 - "Sweet child o' mine", Guns N’ Roses
3 - "Whole lotta love", Led Zeppelin
4 - "Smoke on the water", Deep Purple
5 - "Layla", Eric Clapton - Derek and the Domino’s
(Jimi Hendrix em primeiro, tudo bem. Mas Layla do Eric Clapton em quinto, quê-queísso???)

Claro que a mídia tupiniquim correu atrás e, caso vocês tenham interesse em tão palpitante tema, é só googlar.
Pra mim, o riff brasileiro imbatível é o do Alagados – Herbert Viana e Paralamas do Sucesso.
E pra vocês?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

MAS SÓ AGORA?

Dupla sertaneja é presa por tráfico de drogas.
As investigações indicavam que os dois irmãos estariam traficando cocaína que era adquirida em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e distribuída na região de Santa Fé do Sul. Eles contavam com o apoio de um motorista de Campo Grande (MS), que levava a droga até o destino enquanto os cantores o acompanhavam em outro veículo. O motorista também foi preso.


Como sempre, a justiça é lenta.
Por "tráfico de drogas" Glaucimar e Glaucinei já eram culpados desde que formaram a dupla...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

DITADOS NA ERA DIGITAL

Total falta do que fazer, mas é que hoje é feriado em Belo Horizonte.
(E devia ser também em Joinville...)

A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só, do que em chats aborrecidos.
A arquivo dado não se olha o formato.
Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
Para bom provedor uma senha basta.
Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
Hacker que ladra, não morde.
Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
Mouse sujo se limpa em casa.
Melhor prevenir do que formatar.
O barato sai caro. E lento.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
Quando um não quer, dois não teclam.
Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
Quem clica seus males multiplica.
Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
Quem não tem banda larga, caça com modem.
Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
Quem semeia e-mails, colhe spams.
Quem tem dedo vai a roma.com
Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
Diga-me que computador tens e direi quem és.
Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
Aluno de informática não cola, faz backup.
O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia.... e depois se cola.
O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!

(Valeu, Morici)

CRIME HEDIONDO

Um americano de 25 anos foi preso na última quinta-feira após atacar sua própria mulher com um hambúrguer. De acordo com a polícia de Port St. Lucie, na Flórida, Daniel Boss esfregou o sanduíche na cara da parceira logo após ela perder a paciência durante uma discussão e atirar refrigerante na refeição.
Após a agressão, a mulher de Boss prestou queixa na delegacia de polícia.

Daniel foi preso três horas depois.
Além de esfregar o hambúrguer, Daniel Boss também atirou batatas fritas na mulher, segundo o relatório da polícia.

Esfregar o hambúrguer, tudo bem.
O agravante foi atirar as batatinhas: letais...

domingo, 6 de dezembro de 2009

HEXA CAMPEÃO!!!

Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata.
Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo.
Já tem acontecido várias vezes o seguinte:- quando o
time não dá nada a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos.
Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos.
Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo
não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco.
E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.
Nelson Rodrigues
obs.: o Adriano pode colocar na sua biografia que jogou com o Petkovic.

É SOFRIDO MESMO!

15 minutos do primeiro tempo, Flamengo tímido, parece que o Grêmio é que está lutando pelo título.
Empate e continua a mesma agonia.

sábado, 5 de dezembro de 2009

TÁBACÔNA

(Em carioquês, a expressão “tá bacana” significa algo entre “-Não sei não, mas vida que segue...” e “-Tudo bem, não se fala mais nisso.”)

Ela falava assim, fazendo biquinho, -Tábacôna!

Típica representante da fauna (e flora) do Rio de Janeiro, Christina (assim, com agá complicativo mesmo, a mãe dela achava chique) misturava a agressividade intrínseca da malandragem carioca com a doçura de mulher bem resolvida, conhecedora e exímia administradora de seus dotes de sedução. Capaz de sacrificar seu lazer - e muito mais - para ajudar qualquer pessoa necessitada, era também capaz de incompreensíveis rasgos de avareza. Em resumo, um ser humano como qualquer outro, com o agravante de ser mulher: inexplicável, incoerente, eterna adolescente, enfim, uma delícia de criatura.

Advogada, boa situação financeira, beirando os quarenta, separada, natureba-pero-no-mucho (como manda o figurino), ia levando suas pauladas e dando outras tantas, conhecendo o mundo e seus habitantes, de forma leve e sem maiores preocupações. Sentia-se bem, as coisas aconteciam a seu redor exatamente da forma que ela determinava. Até que o destino deu-lhe uma pernada (ou “uma banda”, em carioquês).

O primeiro casamento não destruíra o efeito de anos e anos de lavagem cerebral que Sabrina, Julia e outros horrores no gênero haviam desenvolvido - um sonho inconfessável até diante do espelho: um dia, o príncipe iria chegar. Não um reles príncipe. Mas, Ô Príncipe! Aquele que traria sentido total à sua existência. Aquele que seria gentil, educado, companheiro, afável, bem humorado, dono de infinita paciência e compreensão, jeitoso para pequenos consertos domésticos, cozinheiro de mão cheia e, na cama, um monstro libidinoso! E ela não estava na caça. Fazia parte de sua estrutura a completa falta de planejamento para tudo: -Assim não crio expectativas e não me decepciono, dizia com um ar de superioridade que contrastava com sua inteligência.

Ronaldo, que atendia pelo suburbano codinome Rôni, fez tudo certo. Foi devagar, aplicando pequenos golpes sedutores como cartões espertinhos enviados nas manhãs seguintes a encontros gostosos, se mostrando sensível e atencioso, ou seja, utilizando toda a parafernália indispensável para uma conquista mais trabalhosa. Sim, porque hoje é preciso ter cada vez mais cuidados e atenções a inúmeros detalhes ao lidar com o sexo feminino - culpa da mídia... E Rôni sabia bem disso. Caprichava na aparência, escolhia os assuntos de modo a parecer sempre bem informado e atento às coisas de interesse dela, fazia o tipo rude-com-sensibilidade-a-ser-descoberta. O que provocava em Christina paroxismos de prazer. Dentro e fora da cama.

Rôni era chofer de táxi. Não dessa safra de profissionais liberais, que, por força do desemprego, estão encarando o nobre ofício de transportar a classe média. Era chofer de táxi porque foi o que lhe sobrou. Vagabundo, porém charmoso e inteligente, logo cedo descobriu sua vocação: viver às custas de senhorinhas carentes. Um requintado cafajeste.
Através de um amigo que trabalhava em uma administradora de cartões de crédito, Rôni levantava a ficha das madames a serem desbastadas de suas economias em troca de algumas semanas de paixão avassaladora. Depois de cercar a casa da Christina por algum tempo, finalmente ela embarcou no táxi. Daí pra frente, tudo seguiu o caminho normal. Dono de uma aguçada presença de espírito, ele fisgava sem dó nem piedade.

Christina tirava de letra a diferença de classe social. Ainda mais depois que lera, num desses famigerados cadernos femininos que se repetem nos jornais semana após semana, uma reportagem sobre mulheres psicólogas, arquitetas, etc, que viviam com seus rudes e maravilhosos pedreiros, jardineiros, etc. Dava até status. -Olha como estou adestrando o meu animal de estimação... E na cama, minina, nem te conto!

Levou o Rôni para meditação transcendental, iôga, ele começou a tomar florais para diminuir o stress do trânsito, já estava acertando quase todos os plurais e concordâncias. Avanço importante pois, para ele, até noventa e nove era no singular: -“É só trinta real, meu camarada!”
Foram assistir Pão e Tulipas e, depois de todas as explicações e interpretações da Chris, ele entendeu e gostou. Começou a freqüentar a rodinha de amigos dela e (contra seus princípios) até participou de um agoniante almoço familiar dominical.

Foi depois desse almoço. Era uma tarde chuvosa, dessas que praticamente empurram os amantes para a cama. Após um caprichadíssimo embate amoroso, cigarrinho na mão, a outra mão acariciando um seio, ele lançou a isca: um suspiro profundo e o olhar perdido no teto. O calhorda sabia tudo.
Em menos de um segundo, ela já estava de bruços, olho no olho: -O que está te preocupando, meu bem? -Nada não. -Pôxa, será que você não confia mais em mim? -Claro que eu confio. É que pintou uma oportunidade para trocar o carro e eu só tenho até terça-feira pra bater o martelo.
-Como assim? -Você sabe que estou precisando de um carro mais novo e surgiu essa oportunidade. Só que tenho que depositar até terça e o dinheiro que tenho aplicado só posso retirar no fim do mês... -E quanto é, meu bem? -Vinte e cinco. É um grande negócio, o carro vale trinta e cinco mas o sujeito está apertado. Bom, deixa pra lá. Vou dar um jeito. -Se você está precisando posso te emprestar até o fim do mês... -Que isso Chrisinha... Eu me viro. Além do mais, se eu não conseguir, outra oportunidade vai aparecer. Não preocupa não. -Deixa de ser bobo. Outra dessa não pinta tão cedo e você está mesmo precisando trocar esse carro. Amanhã eu deposito pra você.
Depositou.

E aí aconteceu o imponderável. Cheque compensado, dinheiro na conta, estratégia de sumiço armada, o Rôni vacilou. Pôxa, ela é tão legal! Pela primeira vez ele tinha sido gostado sem explicações ou necessidade de fingimento. Chris, ao contrário das outras, nunca havia escondido nada de ninguém. Ele era aceito pelos amigos e pela família - tudo bem que havia sempre os comentários e risadinhas que ele percebia, mas não o abalavam. O que estava abalando era a Chris.
Sumiu três dias. Na sexta-feira apareceu. -Tive que viajar. -Fiquei preocupada. Não faz mais assim. -Me desculpa, não faço mais não. Olha, toma pra você. -Quê isso? -Seu dinheiro. O cara melou o negócio...

Christina hoje é diretora jurídica de uma multinacional, Rôni largou o táxi, está estudando espanhol e virou “house-keeper”. Às vezes, nas madrugadas insones, lembra com uma ponta de saudades, as armações do passado. Aí, olha pra Chris dormindo a seu lado e suspira: -Tábacôna...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Babaquice Americana


Chef faz réplica da Casa Branca com chocolate branco.
Réplica foi mostrada na quarta-feira pelo Chef Bill Yosses.
Projeto conta com miniatura de ‘Bo’, o cão da família Obama.

Duas perguntinhas:
1. Quem vai comer essa “obra”?
2. Mesmo sendo branca a casa, considerando o atual ocupante, o chocolate devia ser outro, né não?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUASE-QUASE?


Depois de ser quase campeão da sul-americana e, tomara, no domingo que vem, quase evitar o rebaixamento, o Fluminense vai procurar um novo endereço.
Sai das Laranjeiras e muda para a Rua Bulhões de Carvalho...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CARTOONS (e Cartunistas) INESQUECÍVEIS - 4

O problema com o Veríssimo (e vários outros) é que fica muito difícil escolher um só.
Então, vai esse. Tentando resumir um pouco do que foram "As Cobras".

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CELEBRITIES - 1 de Dezembro


Hoje é aniversário de algumas celebridades mundiais que têm a subida honra de estar em companhia da minha celebridade mais importante.

(Caso eu sobreviva à essa revelação, amanhã estou de volta...)

A CULPA É DO ESTRADIOL

Uma das verdades imutáveis do comportamento humano apregoa que: qualquer mulher quando acompanhada pelo sexo oposto - namorado, marido, amante ou simples amigo - que dá mole pra outro é vagaba. Sem anestesia.

Agora vem uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade do Texas afirmar que "aquelas com alto nível de hormônio estradiol têm mais tendência a flertar, beijar e ter um affair com outro homem fora de seu relacionamento atual."
Arrã...