sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS - 9


No final dos anos 60, torcedores adversários costumavam provocar os do Flamengo com gritos de "urubu" nos estádios. O que era um apelido criado para ser algo ofensivo se tornou símbolo do clube mais popular do país. E os responsáveis diretos por essa mudança foram quatro jovens amigos que em 1969 tiveram uma ideia aparentemente estranha: levar um urubu para o Maracanã e soltá-lo em um clássico.

Realizar o objetivo não era tarefa das mais simples. Mas, os estudantes Luiz Octávio Vaz (19 anos), Romilson Meirelles (20), Victor Ellery (18) e Erick Soledade (19) montaram uma verdadeira operação de guerra para ter sucesso na empreitada. E decidiram que iriam concretizar o projeto no duelo entre Flamengo e Botafogo, pelo Campeonato Carioca, marcado para o dia 1º de junho de 1969.

- O nosso objetivo era calar as torcidas adversárias, que ironizavam o fato da torcida do Flamengo ter muitos negros. Escolhemos um jogo contra o Botafogo porque era o maior rival do Flamengo na época - afirmou o professor de educação física Luiz Octávio.

Mas, onde encontrar um exemplar? Moradores do Leme (Zona Sul do Rio), os amigos decidiram ir a um lixão localizado na Praia do Pinto, na Lagoa (também na Zona Sul).

- Fomos lá na sexta anterior ao jogo e não encontramos nenhum urubu. Decidimos então ir para um outro lixão, no Caju (Zona Norte), à noite. Nada também. Então nos disseram que de manhã tinham mais de mil e voltamos lá no sábado. Com a ajuda de um gari rubro negro, fizemos um laço com um lençol e capturamos um - relembrou Luiz Octávio.

Após passar a noite no porão do prédio em que Romilson Meirelles morava, o pássaro foi levado para o Maracanã. Com o 'convidado' escondido em uma bandeira do Flamengo, entraram sem problemas no estádio. O objetivo era soltá-lo, com uma bandeira rubro negra amarrada nas patas, quando os times entrassem em campo. Mas como houve atraso das equipes e o urubu estava agitado com os morteiros bicando os seus 'amigos', o lançamento foi antecipado.

- Até hoje me arrepio quando lembro esse momento. Assim que o soltamos ele deu uma descaída, mas depois abriu bem as asas e deu uma volta em frente à torcida do Flamengo, que começou a gritar "é urubu, é urubu, é urubu". E quando ele passou em frente aos botafoguenses, com a bandeira tremulando, eles ficaram calados, sem reação. Ele pousou no meio do campo, e a torcida do Flamengo gritava ainda mais, incorporando o símbolo – contou Luiz Octávio.

Coincidência ou não, o Flamengo venceu a partida por 2 a 1, quebrando um jejum de quatro anos sem triunfos sobre o Botafogo. O que ajudou a reforçar o urubu como mascote do clube.
E o animal foi personagem dos jornais no dia seguinte.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O "MENOS MÉDICOS"



Pra variar, a história dos cinco macacos (veja aqui:  É ASSIM MESMO? ) continua atual...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ERA SÓ O QUE FALTAVA

Recebi, de um bom amigo, esse vídeo aí embaixo.
Apesar do texto que acompanha a publicação no youtube (uma justificativa publicitária capaz de envergonhar o mais podre estagiário), é de se duvidar da veracidade.

Ou, pensando melhor, data vênia, considerando o que nos tem sido dado a ver e ouvir, é bem possível que esta seja a atual e verdadeira face de tão nobre classe.

Publicado em 19/08/2013

A OAB Tatuapé promoveu um Congresso de Direito e Tecnologia no SENAI em São Paulo. Durante quatro dias foram abordados assuntos de interesse da advocacia e da própria sociedade.
O apoiador denominado Robotron é caracterizado como símbolo da tecnologia e representa a própria quebra de paradigmas em um mundo virtual onde a implantação de cérebros em máquinas ainda deve ser visto com cautelas.
Trata-se de uma representação por meio do artista que busca retratar o espírito inovador da tecnologia em uma realidade conservadora, mas que necessita estar atenta às novas tecnologias sem deixar de preservar aspectos éticos e sociais.
A relação do Robô com o Congresso se refere à representação da tecnologia presente na sociedade, onde o cidadão no mundo virtual deve estar ciente de seus direitos e deveres.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

PARECE QUE FOI ONTEM!


Mas essa é a capa do Notícias Populares de junho/1975.

Crime, mulher pelada, absolvição de figurão, moradores reclamando de poluição, homossexuais aderindo à greve de prostitutas, maconha na estrada e o infindável Zé do Caixão na caça ao bebê diabo!

Se pegarmos um “Super”, “Meia Hora”, “Diário Gaúcho” ou qualquer outro atual campeão de vendas, comprovamos que, em quase 40 anos, nada mudou.

Ô mídia!

(Valeu, Alcione.)

sábado, 24 de agosto de 2013

OS "ISTAS"...

Seria engraçado se não fosse trágico.


Laudas e laudas escritas por analistas, especialistas, oportunistas e tantos outros "istas" sobre a política atual não explicam o inexplicável: o sistema eleitoral desse país grande e bobo.


Como já disse o Edgar Flexa Ribeiro:
(veja aqui > http://hajamuuitosaco.blogspot.com.br/2013/05/falou-e-disse.html)


"Será que os brasileiros têm consciência de que nenhum de nós, nem um só eleitor, sabe quem foi eleito com o voto que deu?"

Certamente não.
Mas, quem explica isso?
Certamente ninguém. Pois nenhum dos integrantes da corja e nenhum dos "istas" tem o menor interesse em mudar nada.
Segue o baile das manifestações cujas, quanto mais confusas, mais ajudam a tudo ficar como está.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CURIOSIDADES RUBRO NEGRAS - 8



“Torcida chata e nojenta
essa do Flamengo.
Se julgam superiores em tudo…
Mas com razão, não é?”

(Bussunda)

"Por que o Flamengo tornou-se
o clube mais amado do Brasil?
Porque o Flamengo se 
deixa amar à vontade."  

(Mário Filho)




"Não, o Flamengo não é 'o mais querido do Brasil'.
É o mais querido do mundo - sua torcida equivale a populações inteiras."

(Ruy Castro)




“Amo o Flamengo como se fosse um
pedaço da terra onde nasci.”

(José Lins do Rêgo)





"O Flamengo é uma instituição nacional
tão forte e perene quanto a Igreja,
o Exército e a Academia Brasileira de Letras."

(Edilberto Coutinho)




“Quem um dia experimentou a emoção
de ser Flamengo, nunca mais vai viver
outra que se equipare.”

(Lúcia Veríssimo)




"Se Euclides da Cunha fosse vivo
teria preferido o Flamengo a Canudos
para contar a história do povo brasileiro".

(Nelson Rodrigues)





"O Flamengo sempre será minha
segunda casa e sua camisa,
a segunda pele."

(Júnior)
 





"Fui titular na Seleção e jogo pelo Flamengo.
O que mais posso querer na minha vida?"

(Joel) 





"Se não houvesse o Flamengo,
teria que ser feito um imediatamente.
Para mim, é mais que uma religião." 

(Dida)




"Aprendi a amar o Flamengo.
A torcida rubro negra me ensinou isso
nas arquibancadas dos estádios.
Aliás, só voltei à Seleção Brasileira graças a ela."

(Romário)