quarta-feira, 29 de junho de 2011

AMÉRICA MG 2 X 3 FLAMENGO


É engraçado: todos os americanos que eu conheço são gente boa. (Por americanos entenda-se torcedores do Coelho.) Mas, infelizmente pra eles, o Flamengo encaçapou mais um integrante da fauna mineira.

No Flamengo, três coisas, mais uma vez, me impressionaram: a facilidade com que qualquer um tira a bola do Ronaldinho, a quantidade inacreditável de passes errados e o Willians (é com "n" "nesno"...).
Em qualquer jogo do Flamengo a frase que você mais ouve o narrador falar é “Recupera Willians!”.

Tudo bem, o Ronaldinho fez dois gols (um golaço de falta), seguimos invictos, mas ainda temos o profexô. Perigo!

No América, se na média o Amaral joga o que jogou, bom pra eles. E o Marcos Rocha, se na média joga o que jogou, bom pros adversários.

Obs.: Assisti o jogo pela internet. Parece que a vida está passando em estroboscópio...

terça-feira, 28 de junho de 2011

QUERO MORRER LÚCIDO. (OU NÃO?)

iG SP - O ator Peter Falk, astro da série "Columbo", morreu na sexta-feira (24/6/11) aos 83 anos.
Falk nasceu em 16 de setembro de 1927 em Nova York. Aos três anos, um tumor maligno fez com que perdesse um olho. Após completar o mestrado em ciências políticas (!) na Universidade de Siracusa e de ter trabalhado como cozinheiro (!!), tentou, em vão, se integrar à CIA (!!!). Frustrado, iniciou carreira como funcionário público (!!!!) do estado de Connecticut. Deixou o cargo em 1957 por sua paixão, a comédia.
Em 1968, encontrou o papel de sua vida: o detetive Columbo, com quem conviveu por 35 anos.
O humor mordaz do personagem, seu eterno sobretudo bege, o Peugeot 403 e o charuto inseparável valeram a Peter Falk sucesso e fama. O primeiro episódio de "Columbo" foi dirigido por ninguém menos que Steven Spielberg, na época com 25 anos. A última vez em que o ator interpretou o detetive foi em 2003.
Há vários anos Peter Falk sofria de Alzheimer. O ator ficou sob a custódia de sua mulher em junho de 2009 depois que um juiz de Los Angeles o declarou incapaz devido a seu quadro de demência. Nas audiências, um dos médicos confirmou que ele padecia de demência avançada, não lembrava de seu passado como ator e nem reconhecia sua filha.
Falk começou a dar sinais da doença em 2005 e seu estado piorou após se submeter a intervenções cirúrgicas em 2007.

Lendo esse muito breve resumo da vida do cidadão, e ainda que ignorando as surpresas (!!) de sua biografia, não consigo evitar pensamentos confusos:
• Será que, nos últimos anos de vida, ele teve consciência do que estava acontecendo consigo mesmo e ao seu redor?
• Se sim, dá pra imaginar o quanto ele pode ter sofrido - por incapacidade de comunicação, por exemplo - durante esse tempo?
• Se não, o que será que passava na cabeça dele? Flashes repentinos da vida? Lembranças fugidias provocadas por incidentes banais? Vazio? (Deus me livre de todas essas opções!)
Diante desse impasse, até quando conseguir me lembrar, acho que prefiro morrer lúcido. (Sei lá, não sei, mil coisas...)

domingo, 26 de junho de 2011

RRRESUMO DA SEMANA - 02

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O CONFRONTO FINAL

Aconteceu durante uma dessas incontáveis marchas que estão na moda. Tal e qual um duelo de filme americano, encontraram-se ao cair da tarde: de um lado a marcha dos fumantes e do outro a dos saudáveis.

Enfileirados, mantendo, ainda, respeitosa distância, imóveis, olharam-se com ódio estampado nas faces, um esperando o primeiro movimento do outro. Os saudáveis ensaiaram um avanço e foram imediatamente rechaçados pela tosse unânime dos fumantes.
Apavorados, os saudáveis recuaram.

Numa estratégia que pretendia ser brilhante, o saudável General Serra ordenou que os ex-fumantes-pentelhos assumissem a linha de frente. Assim foi feito e eles avançaram novamente. Os fumantes reagiram mostrando seus dedos amarelados pela nicotina e pigarreando com força. E, outra vez, os saudáveis recuaram.

Daí os fumantes, sentindo confiança, resolveram atacar. Acenderam seus cigarrinhos e partiram pra cima dos saudáveis. Mas, a fumaça nos olhos, a tosse e o fôlego zero fez com que o ataque virasse uma balbúrdia. Os saudáveis aproveitaram e se imiscuíram nas hostes inimigas distribuindo panfletos de auto-ajuda, comprimidos de zyban, champix e o escambau.

Os fumantes debandaram e procuraram refúgio na marcha da maconha que vinha passando numa rua lateral. Foram recebidos com ressalvas e desconfiança. Um integrante, portando um cartaz onde se lia “Industrial Nunca Mais!”, explicou que eles até podiam ficar por ali, mas que não podiam se assanhar muito.

Deveras fragilizados, os fumantes foram pra casa. Hoje vivem na clandestinidade, tossindo baixinho para não levantar suspeitas...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ABRAÇO COLETIVO

Várias pessoas dão as mãos, na avenida Paulista, em São Paulo (SP), como forma de declarar amor à cidade e protestar contra todo tipo de violência. O abraço coletivo ocorreu às 12h. Evento surgiu de uma ideia lançada nas redes sociais na internet, foi idealizado pelo jornalista Fernando Sant'ana e apoiado por diversas empresas e instituições situadas na avenida e proximidades. A iniciativa pretende mudar a imagem de violência que vem se associando a um dos mais famosos endereços de São Paulo.

Puxa gente, que legal, que emoção, quanto amor, hein?
É claro que o abraço só funciona com televisão cobrindo, imprensa fotografando, etc. (Falta de assunto é um eterno problema.)
Agora, a polícia funcionando que é bom mesmo... Um abraço!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NÃO PODE...


... Fumar, porque o cigarro mata. Essa deve ser a contradição que melhor explica os tempos hipócritas que vivemos. Tá legal: o cigarro mata. Então, por que não fecham as fábricas? Porque são bilhões de reais em impostos para o governo. Aí fica mais fácil, como sempre, achacar o pobre do fumante e seguir faturando.

Não pode beber porque a bebida mata. Outra das boas, tal e qual o cigarro. Com o agravante das maciças campanhas publicitárias serem obrigadas a encerrar com o ridículo “Beba com moderação”.
Ou seja, “Paga aí esse imposto escorchante e se você se arrebentar, dane-se. Eu avisei...”

Não pode dirigir se não for como um robô. É perigoso. Mas as estradas são criminosas, as ruas são esburacadas, o trânsito é impossível. E a indústria de multas mais os impostos, taxas, ipva's e sei lá o que mais seguem faturando como as de bebida e cigarro.
Quer reclamar? Entra na fila, pega a senha, paga taxa, perde alguns dias e pronto. Sua reclamação foi indeferida.
Não pode pensar diferente porque, também, é perigoso. Sua vida social pode ir pro saco. Conforme as orientações diárias passadas pela televisão, só é permitido discordar do que todos discordam.

E, apressado leitor, se você olhar um pouquinho pro seu dia a dia, vai ver que tem muito mais.

Será que a ditadura acabou mesmo ou só mudou de roupa?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

NINGUÉM ACERTA O TEMPO TODO

Semana passada, insônia, madrugada no TCM e... Tenho certeza que muita gente já passou por essa experiência boba e dispensável:



Christine – O Carro Assassino (ou a “Caranga Mardita”)

Você sabe que é um filme idiota, previsível, com uma enxurrada de clichês, uma premissa ridícula, mas, por outro lado, tem capricho, boa fotografia, uma trilha da melhor qualidade e se bobear já virou cult.
Aí você assiste até o fim.

A cena do carro em chamas explodindo um posto de gasolina e, em seguida, atropelando um imbecil (que tenta fugir da “mardita” correndo em linha reta no meio da estrada) é, por incrível que pareça, lindona!

A obra é baseada no livro homônimo de Stephen King.
Que, entre muitos outros, também gerou Stand By Me (River Phoenix), Um Sonho de Liberdade (Morgan Freeman e Tim Robins) e À Espera de um Milagre (Tom Hanks).

O que comprova o título do post...

domingo, 19 de junho de 2011

RRRESUMO DA SEMANA - 01

sexta-feira, 17 de junho de 2011

TÁ NA MODA O URUGUAY

Não só no futebol - foi semi-finalista em 2010 além de ter o Diego Forlán eleito o melhor jogador do torneio; está classificado pra tudo quanto é Copa que tem por aí, como as subs 17, 18, 20, 22 (sei lá o que mais), Libertadores, América, etc - como também na literatura, filosofia, resolvam aí...

Então, nesse Uruguay féxon (atual ou não), acho que o Eduardo Galeano é incontestável.

O vídeo aí embaixo tem uns dez minutos.
Aí, a gente (quer dizer, eu, se e quando abro) fica achando que não vai levar nem dois minutos pra desistir, fechar e ir fazer outra coisa, ocupadíssimos que somos.

Mas, esse aí é ruim de largar. Tomara que vocês concordem.



(Valeu, Morici.)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SENSAÇÃO TÉRMICA

É a temperatura que sentimos provocada pelo efeito combinado entre a velocidade do vento e a temperatura do ar marcada pelos termômetros. Para calculá-la, veja a fórmula no quadro abaixo.
ST = Sensação térmica em graus Celsius
V = Velocidade do vento em metros por segundo
T = Temperatura em graus Celsius
VENTO = 5,5 m/s
Temperatura 15º

Essa equação que pra mim, pobre mortal, é deveras complicada, na verdade deve ser tão simples que dá pra resolver até de cabeça.

Afinal, vocês já repararam a tranquilidade dos repórteres, comentaristas et caterva quando entram ao vivo em qualquer cobertura de qualquer jogo?
“Olá, amigos! Aqui em Prixoxó do Monte a temperatura é de QUINZE graus, mas a sensação térmica é de DEZ!”

E pronto. Tá falado! Os caras são uns gênios da matemática, né não?

terça-feira, 14 de junho de 2011

TOMATES MADUROS COZIDOS

junto com carne moída perdem o sabor.

Ou podem até transferir o sabor para a carne. Mas é sutil, coisa de degustadores, por aí.

Essa culinária toda passava pela cabeça do cidadão enquanto aguardava a consulta. Afinal, deve ser exatamente por causa dessas esperas intermináveis que somos classificados de “pacientes” nessas arapucas, pensava ele em paralelo.

Voltando aos tomates, lembrou que sempre dispensou a presença deles na pizza. Transformam-se numa água colorida que só serve pra queimar a língua. No que era imediatamente contestado por todos. Que bom que vocês gostam: podem pegar os meus e revirar os olhinhos...

Ele bem sabia que, no fundo, toda essa conversa interior era pra disfarçar o incômodo da véspera. Havia estado numa agradável festa onde todos bebiam e conversavam alegremente sobre assuntos que, no frigir dos ovos, não levavam a nada, parãrãrã, naada!
Mas, peraí, debateu consigo mesmo, tem sempre que ser profundo? Afinal as abobrinhas também alimentam. (Acho que estou com fome..., pensou ele enquanto, em mais um paralelo, tentava adivinhar o significado da expressão “frigir dos ovos”*.)

Tá certo, as abobrinhas alimentam, mas o problema é que ele também estava implicando com as benditas abobrinhas. Aí, começou a doer mais: concluiu que a idade havia feito com que ele, eterno buscador de coisas novas, desanimasse. É que é vai ficando cada vez mais raro escutar uma piada nova, um comentário original, uma opinião que não tenha sido publicada no jornal, etc, etc.

Olhou pra sala de espera, viu mais quatro na frente dele, levantou e foi embora. Disposto a (argh!) conversar com o primeiro adolescente que passasse. Quem sabe não tem alguma novidade...?

* N.A.: Segundo informações colhidas, trata-se de um provérbio português: “No frigir dos ovos é que a manteiga chia.”

sábado, 11 de junho de 2011

HSPTS * - PARTE II

Dia desses recebi um e-mail com anexo do jornal eletrônico da ABEP. Achei que ABEP fosse Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, ou algo no gênero, e fui lá ver. Ledo e Ivo engano!

Essa ABEP significa Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Tomou papudo?
É claaaro que ABEP só podia ser Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação!
{- Muito mais sonoro e, principalmente, muito mais lógico do que ABETIC, por exemplo...-} **

Aí, como dizia o confuso enunciador de ditados, “Já que estou na chuva, vamos dar tudo de si!”. Fui pro site e, extasiado, descobri que desde 1977, ano de sua criação, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação - ABEP vem atuando na promoção e fortalecimento da cooperação entre suas associadas.
UAU! Isso é que é atuação!

Mas, não acabou não... A ABEP atua ainda, na realização anual do Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação para Gestão Pública - SECOP.
SECOP?!
Fecha o site, volta pro e-mail, deleta o e-mail, abre o Full Tilt, abre uma cerveja, liga a música e vai jogar poker que é bem melhor...

* HSPTS = Haja Saco Pra Tanta Sigla
** Inventei essa marcação {- -} pra significar ironia. {-Já que, às vezes, as reticências, sozinhas, podem ser erradamente interpretadas...-}

sexta-feira, 10 de junho de 2011

SEGUINDO A ONDA DO “GRANDE JORNAL DOS MINEIROS”...



Alguns cacófatos e frases de duplo sentido para uma sexta-feira feliz!

E pra não dizer que é muita implicância, taí a manchetona d'O Globo.
(Diz a lenda que absolutamente ninguém escapa de um cacófato. Falando ou escrevendo.)


"Chuta Neneca, gol!"
"Nenhum segurança havia dado por falta do objeto".
"Armado com um revólver, forçou relações sexuais na parte de trás de uma van".
"Não me teria sentado à mesa com aquela mulher se soubesse que o marido dela era tão ciumento!".
"O candidato tem forte penetração no baixo clero".
"Fábio Conceição pediu a bola e Cafu deu".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

DEPOIS DIZ QUE É MÁ VONTADE...

Tenho uma certa implicância com o “grande jornal dos mineiros”. Quem mora por aqui certamente entende por que.

Mas, é duro de aguentar. Ontem ganhei um exemplar num posto de gasolina e, ao abrir o caderno de economia, dou de cara com a manchete: CISCO BUSCA GÁS NO VELHO CHICO

(Além da, digamos, dubiedade da manchete, ainda bem que a Cisco está buscando gás. Podia ser gado e ia piorar bastante...)
Cacófato é a palavra ridícula ou obscena resultante da união de sílabas de palavras vizinhas.

- Ô PAAI, PÕE "BÊIBI ITSAUÁ"!

Era assim que a minha caçulinha pedia pra escutar Wild World
(ôôu bêibi, bêibi its a uáild uôrld), um dos incontáveis sucessos de Stephen Demetre Georgiou, nascido em Londres - 21/7/1948.

Filho de um grego-cipriota com uma sueca, mais conhecido como
Cat Stevens e, desde 1977, como Yusuf Islam, ele, pro meu gosto, faz parte do seleto grupo dos que conseguem fazer discos totalmente bons da primeira à última faixa. (Tea for the Tillerman é um exemplo clássico.)

Dono de uma voz única, o cidadão vendeu mais de 40 milhões de discos na sua carreira como Cat Stevens. Curiosidade: em 1973 ele passou uma temporada no Rio de Janeiro (fugindo dos impostos ingleses) e, ali, criou o álbum logicamente batizado como Foreigner.

Em 1976, quase se afogou em Malibu e, segundo ele mesmo conta, rezou: -“Senhor, me tira dessa que eu trabalho pra você!”
Veio uma onda benigna, ele se salvou e, claro, intensificou sua procura espiritual. Ganhou um exemplar do Alcorão como presente de aniversário, estudou, gostou e virou Yusuf Islam.

Nos vídeos, “Father and Son” como Cat Stevens e “Oh Very Young” como Yusuf.



terça-feira, 7 de junho de 2011

ASSIM FICA FÁCIL, NÉ NÃO, NOBLAT?

Tenho profundo respeito por jornalistas.
Mesmo que, segundo o nada saudoso ACM, eles se dividam em duas categorias: - “Os que gostam de notícia e os que gostam de dinheiro. Fundamental é saber quem é quem...”
(Se todas as profissões pudessem ser classificadas desse jeito, com certeza estaríamos em melhores condições.)

Mas, às vezes, fica tão clara a presença de uma certa Síndrome do Microfone(*), que até assusta – principalmente vindo de quem vem.
Se não, vejamos.

O cidadão publica às quatro e pouco da tarde:

Enviado por Ricardo Noblat - 7.6.2011| 16h12m
Palocci tem tudo para ficar. Só depende de Dilma.
Estão criadas no âmbito do governo as condições básicas para que Antonio Palocci continue como chefe da Casa Civil da presidência da República.
A saber:
1. Dilma mandou que ele se explicasse na televisão e ele se explicou. Pouco importa que não tenha convencido ninguém aqui fora.
2. O Procurador Geral da República arquivou todos os pedidos dos partidos para que Palocci fosse investigado.
3. O Conselho de Ética da presidência da República, sob o comando de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, decretou que Palocci fez tudo direito.
4. O presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia (PT-RS), arquivará a convocação para que Palocci vá até lá depôr sobre seu enriquecimento súbito.
5. Lula aconselhou Dilma a manter Palocci no governo.
O que falta para que o ministro seja confirmado no cargo?

E depois, às quinze pras seis:

Enviado por Ricardo Noblat - 7.6.2011| 17h46m
Palocci pediu demissão
Daqui a pouco, Antônio Palocci anunciará em nota oficial que pediu demissão do cargo de chefe da Casa Civil da presidência da República.
Ele mesmo já avisou vários ministros a respeito.
Atualização das 18h10 - Quando Ana de Holanda, ministra da Cultura, brigou com metade do meio artístico e depois foi obrigada a devolver diárias de viagens que não deveria ter utilizado, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa dela. Fez a mesma coisa quando Guido Mantega, ministro da Fazenda, foi alvo de críticas.
Dilma não teve o mesmo comportamento em relação a Palocci.
Calou-se.
Política se faz mais com sinais do que com palavras.
Palocci entendeu o silêncio. E entregou o cargo.
Dilma agradece.

Peraí!
Às quatro e quinze ele especula, (pra não dizer afirma), que o cara vai continuar e, com total categoria, lista 05 (cinco) razões incontestáveis!
E, uma hora e meia depois, vem, com cara de paisagem, pontificar sobre sinais, silêncios e agradecimentos?

Como dizia a Blitz, - “Ok, você venceu: Ba-ta-ti-nha!

(*) Síndrome de Microfone é uma euforia que acomete os que se sentem os donos da verdade. Eles começam a ter certeza de que tudo o que disserem vai ocorrer - uma vez que eles (pensam que) são os donos dos corações e mentes de todos os que os escutam (ou lêem).

TAILÂNDIA: MAIS UMA SURPRESA!

Paulo Emílio de Medeiros

Comentei com minha empregada tailandesa que minha tia morreu ontem e ela perguntou:
- Quantos anos ela tinha?
- 95.
Silêncio.
- Por que você quer saber?
- Pra jogar na loto.

Rolei de rir. Fui investigar e descobri que isso é comum aqui: comprar bilhete de loteria com a idade do(a) falecido(a).

Um amigo tailandês me contou que, na época do velório do pai de um amigo dele (os velórios aqui duram dias), alguém sonhou com o falecido. Muitos dos que estavam indo ao velório ouviram a história e compraram bilhetes de loteria com o ano em que o dito cujo havia nascido — e ganharam!

Há mesmo um jeito tailandês de não levar a morte muito a sério (apesar de todos os rituais). Será o desapego budista?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

COMENTÁRIOS ÚTEIS

O post anterior rendeu ótimas dicas para as boas dicas.
Então, seguindo a “Frunf’s suggestion”, olha só:

Mari Rezende disse...
Eu e mozi temos uma técnica melhor...
Nós aprofundamos a ligação até tornar a atendente um terapeuta de casais.
Explicando detalhadamente todos os nossos problemas e dependendo da insistência da atendente, chegamos até a chorar...
Se dá certo ou não, eu ainda não averiguei, mas que nos rende risadas, rende!
Recomendo.
5 de junho de 2011 18:59

Cláudia Leal disse...
Tenho outra tática... Sempre atendo o telefone em casa, gritando "Às suas ordens!!!". E quando a mocinha do outro lado começa a falar desenfreadamente, eu interrompo, bem simpática: "Filhinha, não estou entendendo nada que você está falando". Ela repete a ladainha, e eu repito o bordão: "Filhinha, não estou entendendo....". Ela cansa, agradece, desliga e eu me arrebento de rir. Experimente. É muito divertido! Kkkkkkk...
6 de junho de 2011 15:11

domingo, 5 de junho de 2011

BOAS DICAS

1. Alguma vez você já atendeu ao telefone, e parecia não haver ninguém do outro lado?
Esta é uma técnica de telemarketing onde um sistema computadorizado faz a ligação e registra a hora em que a pessoa atendeu.
Esta técnica é utilizada para determinar a melhor hora do dia em que uma pessoa real deverá ligar, evitando assim que o "precioso" tempo de ligação deles venha a ser desperdiçado, caso você não esteja em casa.
Neste caso, ao receber este tipo de ligação, não desligue. Ao invés disso, pressione o botão "#" no seu telefone seis ou sete vezes seguidas, em rápida sucessão.
Isso normalmente confunde o computador que discou seu número, fazendo ele registrar que seu número é inválido e eliminando seu número do banco de dados.

2. Ao receber uma chamada de telemarketing oferecendo qualquer coisa, diga apenas: - "Por favor, aguarde um momento..."
Diga isso, deixe o fone sobre a mesa e vá fazer outra coisa (ao invés de simplesmente desligar o telefone na cara do infeliz).
Isso vai fazer com que cada chamada de telemarketing que fizerem tenha uma duração muito longa, arruinando as metas.
Periodicamente verifique se o esforçado ainda está na linha e reponha o fone no gancho somente após ter certeza de que ele desistiu e desligou.

Estou fazendo isso desde a semana passada e, empolgadão, achando que as ligações pentelhas já diminuíram.

(Valeu, Valverde!)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PUXA GENTE, PARECE QUE FOI ONTEM...


(Momento aniversariante piegas.)

Este blog comemora hoje dois anos com quase 650 postagens. Ou seja, é abobrinha dicumforça cujas espero que continuem fazendo com que vocês, milhares e milhares de leitores, permaneçam por aqui.

Abraços e muito obrigado por contribuírem para a manutenção do restinho da minha sanidade mental.

(P.S.: Mas que vocês podiam comentar um pouquinho mais,
bem que podiam, né não? Cambada de preguiçosos!)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

AUTOCRÍTICA?!?!

Em Brasília, senadores protestam com pizzas.

Semana que vem deveremos ter o Blatter, Ricardo Teixeira, etc, protestando contra a corrupção na FIFA, o Dominique e o Berlusconi protestando contra abusos sexuais e por aí a fora...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

VIZINHANÇAS

-“não pode, Não Pode, NÃO PODE!!! É feio, NÃO PODE!!!
Iiisso, muito bem, lindinho da mamãe, uuhhuuhh, UUHHUUHH!!!”

Essa edificante aula de educação infantil começou a invadir meus ouvidos na semana passada.
Depois de três dias seguidos da mesma ladainha, comecei a desconfiar que: ou a “mamãe” é retardada, ou o “lindinho” ou ambos.

Sutis investigações, junto a porteiros e faxineiras, comprovaram a primeira hipótese porque o “lindinho” é um cachorro e a “mamãe” é uma anta que, pontualmente ao final de cada dia, se dedica a torrar a paciência da vizinhança e do animal.