sábado, 25 de junho de 2016

PATIENTIA


paciência   sf (lat patientia)
1 Qualidade de paciente.
2 Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta.
3 Qualidade de quem espera com calma o que tarda.
4 Perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas dificuldades e demora.

O título do blog somado aos meus comentários mais frequentes podem sugerir, aos milhares e milhares de leitores, que não possuo nenhuma dessas faculdades descritas acima.
Ledo - e Ivo - engano.

O item 3 - "Qualidade de quem espera com calma o que tarda" - pode parecer estranho a quem me é íntimo. Mas, acredite se quiser, é real. (Desde que acompanhado por doses cavalares de alprazolam.)

O item 4 - "Perseverança em continuar um trabalho, apesar de suas dificuldades e demora" - é, infelizmente, outra realidade no meu dia a dia.

E, claro, o item 2 - "Virtude de quem suporta males e incômodos sem queixumes nem revolta" - não se aplica em 99% das vezes.

Grande probabilidade de pergunta do entediado leitor: -"Quico?"
Resposta pentelha: -"Se encara no espelho e me diz que todos os itens se aplicam a você!"

(Cartas para a redação.)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

ALAVANTÚ, ALAVANTÚ, ANARRIÊ...


ÊÊÊ... São João!!!

Tá bom.

Mas hoje - por 'razões de foro íntimo' (desculpa muito em voga atualmente para as mais diversas situações) - estou mais pra "Stardust" (Sometimes I wonder why I spend the lonely night...) do que pra "De Onde Vem o Baião" (Debaixo do barro do chão da pista onde se dança...).

Assim sendo, seguem duas versões de uma das (pra mim) top 10 das músicas românticas interpretadas por Nat King Cole (com voz de veludo) e Willie Nelson (com voz anasalada "country") que não deixam nada a dever uma pra outra.



quarta-feira, 22 de junho de 2016

MOMENTO CULTURA INÚTIL


Depois de um fim de tarde regado pelos autoelogios das eminentíssimas excelências do STF em profícuos, percucientes e looongos votos para mais uma porradinha na família Cunha, nada como uma abobrinha pra distrair:
1.630 quilômetros (em linha reta) separam as cidades de Patos da Paraíba e Patos de Minas.
E olha só que fatos interessantes, profícuos e percucientes!

Patos - PB
Segundo a tradição, a denominação de Patos originou-se do nome de uma lagoa, hoje aterrada, situada às margens do rio Espinharas, a qual era conhecida por Lagoa dos Patos, em virtude da grande quantidade dessas aves ali existentes.
Em 1752, o Capitão Paulo Mendes de Figueiredo e sua mulher Maria Teixeira de Melo, que residiam nos sítios de Patos e Pedra Branca, doaram parte de suas terras a Nossa Senhora da Guia. É nessas terras que está edificada a cidade de Patos.
Em 28 de novembro de 1768 foi ratificada essa doação pelos herdeiros de Paulo Mendes de Figueiredo, tendo início a construção da capela em 1772. Nos seus arredores começou a surgir a povoação, que se incorporou à Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pombal.
Com o desenvolvimento que foi tendo a povoação, a 6 de outubro de 1788, por Provisão Régia, n.° 14, foi criada a Paróquia de Patos.

Patos de Minas
O nome Patos é uma referência à grande quantidade destas aves que habitavam as várias lagoas da região. A primeira fazenda instalada no local, Os Patos, em meados do século XIX, já fazia esta referência.
Em 1828, o povoado construído ao redor da igreja foi batizado de Santo Antônio da Beira do Rio Paranaíba, nome que mudou para Santo Antônio dos Patos da Beira do Rio Paranaíba em 1842, quando a cidade se tornou um distrito de Patrocínio.
Em 1866, a vila se tornou independente, a referência às aves continuou, sendo batizada de Santo Antônio dos Patos, nome que foi simplificado apenas para Patos em 1892, quando foi elevada à condição de município.

Em 1944, o governo do Estado de Minas Gerais mudou o nome da cidade para Guaratinga, provocando insatisfação na população. Atendendo aos apelos populares, em 03 de junho de 1945, o município é finalmente batizado de Patos de Minas, para distingui-lo de Patos, no estado da Paraíba, mais antigo.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O LONGO CAMINHO...


...Percorrido pelo rabo preso dos políticos brasileiros até chegar ao poder.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

ANEDOTA


A propaganda mineira tem uma história antiga sobre João Moacir de Medeiros o "JMM" (grande agência em outros tempos) cujo, em Belo Horizonte, numa reunião de apresentação de campanha para o Banco Nacional (acho), teria iniciado, com pompa e circunstância, dizendo "Nóishsh, Mineiroshsh..."
num inconfundível sotaque carioca.

O que remete ao excelente artigo do Paulo Nogueira no DCM sobre o 'garoto do Leblon'.

(http://www.diariodocentrodomundo.com.br/carta-aberta-a-aecio-neves-por-paulo-nogueira/) 


Caro Aécio:

Que diferença um ano e meio faz, hem? Lembro você fazendo uma campanha à base da palavra corrupção contra Dilma.

Você chegou a empregar a expressão mar de lama, a mesma com que o corvo Lacerda martelou criminosamente Getúlio até levá-lo a dar um tiro no peito.

Você se comportava como um cidadão acima do bem e do mal, um homem tão incorruptível como Robespierre, um exemplo de retidão como o romano Catão.

Uns poucos sabíamos que era uma mentira mantida pelos barões de imprensa. Eles simplesmente mandavam não publicar nada que afetasse sua imagem de homem de elevados princípios morais.

Mas agora seu “esquema” é de domínio amplo, geral e irrestrito.
A já histórica delação de Sérgio Machado citou-o não uma, não duas, não três — mas quarenta vezes.

Machado disse que lhe deu os meios para financiar a campanha de 50 deputados, quantidade suficiente para lhe dar a presidência da Câmara no final dos anos 1990.

Isto faz de você um elo entre seu mentor, FHC, o homem que comprou os votos para poder ser reeleito, e Eduardo Cunha, que também financiou a campanha de deputados e com isso virou, como você, presidente da Câmara.

Outros delatores também mencionaram você. Delcídio, por exemplo, falou de Furnas. Sua irmã, Andrea, foi outro nome frequente.
Uma das coisas que ela fez foi, quando você governava Minas, transferir dinheiro público para os veículos de mídia da família.

Caro Aécio: isto é indecente. Mas ninguém lhe cobrou. E é fácil de entender: você destinava uma bolada publicitária à Globo, e os Marinhos pensam nisso e só nisso.

Você está em todas.

Isso quer dizer que você, politicamente, é um morto que anda. Todas as denúncias serão lembradas em qualquer debate do qual você participe. E você não terá resposta. Sua campanha girou em torno da corrupção dos outros. O problema agora é sua própria corrupção.

Você se transformou numa farsa, em suma. Como aqueles pastores americanos que condenavam a homossexualidade durante o dia e à noite se esgueiravam em pontos gays.

Você foi desmascarado.

E no entanto foi você mesmo quem deflagrou o processo que o triturou ao se comportar como um homem mimado, estragado, que não sabe aceitar a derrota.

Tivesse a elegância mínima de aceitar a vitória da adversária, estaria em boa situação hoje para as eleições presidenciais. Seus 50 milhões de votos eram um grande cacife para uma segunda tentativa.

Mas não. Inventou pretextos sobre pretextos para subverter as urnas. Deu as mãos a Eduardo Cunha no trabalho sujo contra a democracia e contra Dilma. Contratou uma desvairada como Janaína Paschoal para elaborar um projeto imundo de impeachment.

Tudo foi muito bem para você — até ir muito mal. Seu nome começou a aparecer nas denúncias de roubalheira, e não saiu mais. Já não era apenas o aeroporto particular construído com recursos públicos perto de sua casa de campo. Eram coisa muito mais graves.

Você, numa palavra, se ferrou.

É hoje motivo de desprezo, ódio, rejeição ampla, geral e irrestrita.

Você confiava que mesmo que os delatores citassem você a imprensa daria um jeito de suprimir as menções. Mas você prevaricou tanto que nem a Globo conseguiu manter você fora do noticiário.

E olhe que a Globo foi aparelhada por você. O chefe de política do jornal Globo em Brasília, Paulo César Pereira, é seu parente. O laço foi reforçado: você é padrinho de casamento de Paulo. A mulher de Paulo é Andrea Sadi, repórter de política da GloboNews. Sua afilhada, portanto.

Joseph Pulitzer, o maior editor da história para muitos, dizia que jornalista não podia ter amigos, ou isso deformaria o seu trabalho.

Que você acha disso, Aécio?

Montaigne disse que a maldade traz seu próprio castigo. Você foi mau ao conspirar contra Dilma. E o castigo está aí.

Falta apenas uma coisa: uma tornozeleira.
Vejo em você uma perna à espera de uma tornozeleira.

Sinceramente.
Paulo

EM QUE PLANETA O INTERINO VIVE?

Em aguda crise de masoquismo assisti os intermináveis sete (7) minutos do pronunciamento do nosso impoluto interino.

Seguem algumas pérolas:

... “alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou, não teria até condições de presidir o país. Por isso que a primeira palavra que dei foi precisamente como homem. Para poder andar nas ruas do meu estado, nas ruas do Brasil, e receber os cumprimentos e as homenagens que tenho recebido nesse último mês em todos os locais por onde passo...”

... “tivemos (nesse mês) uma relação muito fértil com o congresso nacional, temos hoje uma base parlamentar que revela que o país está em harmonia ao governarem executivo e legislativo...”

... “no instante em que nós estamos fazendo um esforço extraordinário com o apoio, convenhamos, da grande maioria do povo brasileiro, com o apoio da quase totalidade daqueles que, no congresso nacional, pensam o Brasil, surge um fato leviano como este que embaraça a atividade governamental.
Mas eu quero aqui dizer, registrar em alto e bom som: nada embaraçará o nosso desejo, a nossa missão, a nossa tarefa de fazer com que neste período que eu esteja à frente da presidência da república, com uma equipe econômica extraordinária, com uma equipe relativa às relações exteriores de igual maneira extraordinária, nada impedirá que nós continuemos a trabalhar em prol do Brasil e do povo brasileiro.”

É PRECISO ESFORÇO…




… Pra ficar deprê quando você acorda muito cedo e dá de cara com esse espetáculo.





quarta-feira, 15 de junho de 2016

EU SÓ QUERIA ENTENDER...

De que adianta elegermos, pelo voto direto, um Presidente da República
se a tal da 'governabilidade' depende de um congresso eleito pelos mais complexos malabarismos?

De que adianta acreditar em programas de governo se esses dependem de 513 seres que lá estão sem a menor representação do povo?

Se não, vejamos:
desses quinhentos e treze, trinta e seis foram eleitos com votos próprios. (7,02%!)
O resto veio no vácuo do tal 'quociente eleitoral'. Uma excrescência que permite que 477 deputados sejam eleitos sem terem um mínimo de votos próprios. (Só o Tiririca botou cinco 'famosos quem'.)

Que moral esses caras têm para se dizerem 'representantes do povo'?

Perguntinha mais besta, né?
Afinal, hoje em dia, relacionar moral, honestidade, dignidade, etc, com deputados é mais ou menos como vermos Alexandre Frota fazendo propostas para a educação.

Outra perguntinha, essa mais chata:
Você, indignado leitor, lembra em que deputado votou na última eleição?

E antes que me encham o saco vou logo avisando que sempre anulei o voto nessa corja com uma única exceção: Patrus em 2002.
Eleito direto com 520.045 votos mais o meu.

(Momento cultura inútil: o cidadão, entre muitas outras mais importantes qualidades, nasceu no mesmo dia e ano que eu.)

sexta-feira, 10 de junho de 2016

SINCERICÍDIO


Tenho todos os carros que quero, moro na mansão que sempre sonhei, tenho casas em vários lugares paradisíacos, como nos restaurantes que quero, compro o que me der na telha, viajo pra onde quero quando quero, mantenho vários e modernos escravos a meu serviço - a um custo ridículo para minhas posses.

Sou paparicado pelos ‘amigos’, homenageado pelas instituições às quais faço doações que desconto no meu imposto, promovo festas que rendem páginas e páginas nas ‘Caras’ da vida.

Tenho várias contas em paraísos fiscais, todas bem arrumadinhas.

Tudo isso à custa de muito trabalho, muita dedicação, muita falcatrua, muitos acordos, que garantem minha reputação de ilibado, probo, um fruto exemplar da meritocracia.

Mas, quero mais! E Mais!! E MAIS!!!

Será por vício? Por ganância ilimitada?
Afinal, já nem tenho e nem preciso de metas materiais.

A resposta é: O Poder!
O dinheiro mais que me sobra para o conforto e as alegrias do desfrute. Mas, não consigo parar. Preciso do Poder.
A qualquer custo. A qualquer risco.

Às vezes, entre um gole e outro de Cheval Blanc 1947 (R$ 34.000,00 a garrafa) dou uma paradinha e me pergunto: Por Quê?

Fico sem resposta e, sinceramente, não me importo.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

CENAS DO COTIDIANO


Há 224 anos Tiradentes foi morto e esquartejado.
Já mais tarde, há 78 anos, Lampião e Maria Bonita foram mortos e esquartejados.

Hoje, milhares e milhares de outras ocorrências desse naipe continuam rolando com mais ou menos destaque conforme a região, a importância do esquartejado, a falta de notícias, etc.
Os crimes da moda revezam-se no palpitante noticiário.
Atualmente é o estupro - já estamos na média de um por semana.

Como exemplos de esquartejamento, temos numa rápida googlada:

2/6/2015 - Uma mulher confessou ter assassinado e esquartejado o amante, no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Bezerros (PE), cidade que fica localizada a 110 quilômetros da capital Recife.

12/4/2016 - O corpo de um adolescente foi encontrado completamente esquartejado na manhã desta terça-feira (12), na Rua Três, do Bairro Parque Henrique, em Pedreiras (MA).

E pra não dizer que “é coisa de pobre”...
 7/6/2012 - Elize Matsunaga, 38, que confessou ter matado e esquartejado o marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor-executivo da Yoki, está arrependida.

E segue a vida.
E seguimos assistindo, pela TV é claro, ao esquartejamento do país. Batem-se umas panelas aqui, manifestam-se ali, ficam indignados acolá e... Será que amanhã vai dar praia?

Pela enésima vez, há que se citar o Millôr:
“O Ser Humano é Inviável”.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

domingo, 5 de junho de 2016

INDIFERENÇA

substantivo feminino: falta de interesse, de atenção, de cuidado, de consideração; descaso; desdém.

Ontem, durante uma festa, saio para fumar um relaxante cigarrinho.
Eu e mais um companheiro de discriminação temos que ir para a calçada. Tudo bem.

A nós se junta mais um e a conversa rola sobre futebol.
Dois torcedores do Botafogo-PB, e eu, Flamengo.
Nos autossacaneamos como é de praxe nessas conversas fiadas, comentamos as possibilidades de cada um nos respectivos campeonatos, terminamos os relaxantes e retornamos à festa.

Mais tarde, em casa, ligo a TV e fico sabendo que a seleção da CBF estreou na Copa América empatando com o Equador.
Conclusão: ninguém está nem aí pra Dunga e sei lá mais quem.

A que ponto chegamos!

sexta-feira, 3 de junho de 2016

MARQUETEIROS? ARGH!


Sempre concordei com a definição do Edson Aran sobre a Dilma: "O Supremo Baiacu da Nação".

(Segundo fontes altamente fidedignas deste blog, a cidadã é arrogante, prepotente, etc, etc.
O que não me impediu de votar nela considerando que quem é mineiro e conhece - bem - Aécim, sabe que ele é, e sempre foi, uma piada de péssimo gosto.)

Sempre falei também que ela devia arrumar uma sósia que conseguisse expor suas opiniões.
Porque, tanto nos debates quanto nos pronunciamentos à nação, a criatura me provocava vergonha alheia despejando um emaranhado de frases desconexas que me davam a impressão de uma pessoa que está pensando lá na frente e não consegue se conectar com o que está falando.

Pois bem. Após o golpe (sinto muito, amigos coxinhas), recentemente assisti os discursos dela na UNB e em Porto Alegre, falando livre, leve, solta e direta ao ponto.

Putz! Quem é essa mulher?

Com certeza não é mais aquela figura patética, gaguejante e insegura dos debates e pronunciamentos.
Ela agora está assertiva, direta, falando como uma pessoa normal.

E aí vem a dúvida:
• Será que o afastamento dos 'marqueteiros' fez com que ela se soltasse?
• Ou será que ela arrumou um 'marqueteiro' mais competente?

All in na primeira opção.

É HOJE...


... Mas parece que foi ontem.

E já são sete anos de existência deste blog.

Grato pela paciência dos milhares e milhares de leitores para com as idiossincrasias do locutor que vos fala.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

NINGUÉM VALE NADA?


Mais sobre estupro.

Claro, acho importante toda a repercussão, a atenção para esses acontecimentos infelizmente corriqueiros na nossa realidade, mas que de tempos em tempos, dada a 'escatologia' da coisa, geram grande revolta e textos primorosos como o do Xico Sá (que vocês podem ler num post de sábado passado - logo aí embaixo).

Como também geram idiotias inacreditáveis como podemos constatar a partir do "silêncio ensurdecedor" dos malafaias e felicianos da vida, além de declarações estapafúrdias de outras "personalidades" do mesmo naipe.

Acompanhadas, lógico, por todas as manifestações instantâneas nas 'redes sociais' carentes, como sempre, de um mínimo de raciocínio ou atenção maior à credibilidade das 'notícias'.
Tanto de um lado quanto de outro.

Antes que eu seja apedrejado quero deixar claro que não me interessa se a moça foi comida por 3 ou 30, não me interessa se ela é 'vagaba', não me interessa nenhum juízo sobre se alguém é inocente ou culpado.

Concordo com tudo o que seja contra qualquer ato dessa natureza.

Mas, lendo as considerações do Luis Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/a-moca-estuprada-seu-celular-e-a-testemunha-de-acusacao), o que menos me importa - agora - é o fato em si. E, sim, a maneira como é tratado na mídia.

Pra mim, é mais uma comprovação que o jornalismo - leia-se "grande mídia" - está se tornando um forte concorrente ao prêmio CZT - Credibilidade Zero Tupiniquim, perdendo somente - o que não é nenhuma vantagem - para os políticos.
(Ou será que sempre foi e, agora, com a internet, está ficando mais e mais descarado?)

Ousando parafrasear o imortal Millôr:
Jornalismo é isenção. O resto é armazém de secos e molhados.

("Intendeu ou não intendeu?")

ATUALIZAÇÃO
Bem a propósito, segue link para a "Carta do EXTRA aos leitores que não viram um estupro no estupro".
http://extra.globo.com/casos-de-policia/carta-do-extra-aos-leitores-que-nao-viram-um-estupro-no-estupro-19410619.html