sábado, 30 de janeiro de 2016

IM-PRES-SIO-NAN-TE!


Que Galo da Madrugada que nada!
A verdadeira pujança do carnaval nordestino me foi apresentada hoje: o Cão Folia!

Uma concentração incrível de seres humanos conduzindo seus respectivos animais (ou vice-versa, escolhe aí) embalados por uma formidável banda em indescritível alegria.

Essa manifestação da autêntica alma carnavalesca no "Bamboleio, que faz gingar, Ó Brasil do meu amor, Terra de Nosso Senhor", atravancou o trânsito de toda a avenida e os quase trinta integrantes desse inusitado bloco seguiram tentando acalmar seus respectivos animais (ou vice-versa, escolhe aí).

Em meio à tanta euforia momesca, o repórter do fato flagrou essa presença ilustre que só confirma a importância desse evento único.

domingo, 24 de janeiro de 2016

SABADIM BÃO!


O nome do boteco é Bendito Suco.
Mas, serve também bebidas não saudáveis. Graças a Deus.

E lá estávamos nós: um amigo do século passado que, esperto, também resolveu mudar pra JP, a dona do boteco,
a sábia-que-me-acompanha e o locutor que vos fala.

Comandado pela simpaticíssima dona cuja, em poucos minutos, virou amiga de infância da sábia-que-me-acompanha, o "Bendito" apresentou o Manassés.

Manja Manassés, musical leitor?
Infelizmente é provável que não.

Só pra dar uma dica, pensa aí num grande nome da MPB.
Pensou no Chico (que anda muito em moda ser odiado)?
Manassés tocou com ele. E com mais uma penca de gente boa.
Conterrâneo de Chico Anysio, o cidadão é um tremendo violonista, doidão, simpaticão e extremamente competente no alto de seus 71 bem vividos anos.

E, enquanto elas falavam sem parar (vai ter assunto assim lá em Brasília!), pude apreciar - e tietar - essa grande figura.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

É MENTIRA?


Não leio mais do que uma página; não rolo para as seguintes.

Não vejo vídeos mais do que 20 segundos.
No máximo, avanço para as cenas finais.

Não vou ao cinema. Os filmes são grandes demais.

A vida é rápida, tenho tantas coisas para fazer que preciso correr sempre para não deixar nada para trás.

Sou bombardeado a cada segundo com mensagens, subliminares ou não, que me incutem essa necessidade de fazer tudo depressa.

Então, com pressa, me informo com a profundidade de um pires, converso cada vez menos e me comunico via emoticons.
Sinto um suave mal-estar mas, é preciso viver no ritmo geral porque se não a gente fica estacionado, né?

Né Não! É Mentira!

Tenho tempo para fazer tudo.
É só equilibrar os afazeres.
É só escalar certinho as reais importâncias do cotidiano.

Mas, pra isso eu tenho que parar pra pensar.
E aí fica difícil...

domingo, 3 de janeiro de 2016

YANTUIR


Primogênito do criativo casal Yanna e Wantuir, Yantuir é um garoto que sabe o que quer.
Por enquanto ajuda os pais num próspero negócio do ramo turístico-imobiliário: alugam barracas e cadeiras na praia e vendem cerveja, uísque, vodka, conhaque, coco, salgadinhos e sabe-se lá o que mais.

Yan, para os íntimos e não íntimos (uma vez que explicar e soletrar esse 'nomezinho da porra' é chato e demorado), fica pra lá e pra cá levando cocos, cervejas, etc.
Simpático, bom de conversa, esbugalha seus olhos que mais parecem dois faróis verdes conquistando a clientela com informações precisas sobre tudo o que envolve a praia.

E não tira o olho do mar. É lá que ele planeja sua vida.
Sabe tudo das marés, das ondas, das valas, etc.
No menor vacilo, escapa da severa vigilância materna e vai surfar graças à amizade com o vizinho instrutor que empresta uma prancha adequada para o tamanho dele.

Segue a vida, os turistas se revezam em sua interminável busca de coisas irrelevantes, mas Yantuir está tranquilo.
Ele sabe que vai chegar sua hora de embarcar marzão adentro, em pé numa prancha, ao encontro da fama, fortuna e prazer.

(A imagem é meramente ilustrativa. O Yantuir é real.)