quinta-feira, 13 de maio de 2010
O NEPOTISMO É DIVINO!
Última do senador Mão Santa, em discurso ontem, defendendo o nepotismo no Brasil: — Até Deus, quando teve de mandar alguém à Terra, escolheu quem? O Filho!
NUNCA NA HISTÓRIA DESSE PAÍS... (Quem mandou inventar um bordão desses?)

HÁ 4 ANOS, ATAQUES DO PCC PARARAM SÃO PAULO
Os ataques tiveram início na tarde da sexta-feira, dia 12 de maio de 2006. Detentos de casas de custódia do interior de São Paulo se rebelaram, inicialmente em Avaré e Iaras. Em seguida, dezenas de penitenciárias paulistas seguiram as primeiras. No domingo, 74 presídios viam seus internos assumirem o controle.
Houve ataques contra ônibus, casa de policiais, bancos, metrô, num total de 293 ocorrências em todo o estado. Morreram 152 pessoas, das quais: 107 criminosos, 41 policiais ou agentes de segurança e 4 civis.
Os ataques do PCC impressionaram não só pelos números, mas pela organização: foram cuidadosamente dirigidos contra alvos públicos e autoridades. Postos de polícia foram atacados com bombas e policiais foram pegos de surpresa na rua e executados covardemente. Agências bancárias e ônibus foram outros alvos preferenciais dos criminosos.
O terror se espalhou por praticamente todo o Estado de São Paulo. Na segunda-feira, os bandidos conseguiram provocar o fechamento do comércio, de escolas, universidades, shoppings centers e até de prédios públicos, como: fóruns e prefeituras.
A situação voltou praticamente ao normal nas cidades do Estado na terça-feira (16), depois que os chefes do PCC ordenaram o fim da revolta, em meio a suspeitas não confirmadas de que o governo do estado acatou algumas das reivindicações dos bandidos.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
ACREDITE... SE QUISER!

"(...) quanto à opinião pública, podemos dizer que ela é mutável. Por exemplo: na hora do parto, a mulher pode optar pelo aborto."
"A comunicação é importante porque comunica algo entre duas ou mais pessoas que querem se comunicar".
"O Press-release tem esse nome porque realiza as coisas com pressa".
"O endomarketing é como se fosse o marketing endovenoso."
"Eu acho que a resposta é não. Como o professor deve ter pensado numa armadilha, respondo que é sim."
(A questão dizia que a afirmativa era CORRETA, pedia a justificativa somente). "Disconcordo com a questão. Ela não pode ser positiva. Nunca fiz prova que o professor dissesse que era afirmativa uma questão. Deve ser uma pegadinha, tipo do Faustão."
"A empresa e o público ixterno caminhão juntos, incluindo aí a emprensa."
"O proficional de comunicação tem um mercado bundante a sua disposição, afinal, todos se comunicam na terra(...)".
"O ruído realmente atrapalha muito a comunicação. Aqui na universidade fico atordoado quando passa o trem, quase não ouço o professor. As salas deveriam ser à prova de som".
"O fidibeque é a mesma coisa que a retroinformação, ou seja a informação que vem por trás."
"Faço comunicação porque acho importante ser comunicadora, mas não acho importante ler jornal (suja a mão), nem ficar em casa vendo TV. Acho melhor me comunicar entre si."
"A comunicação é moderna porque usa modernidades da atualidade."
terça-feira, 11 de maio de 2010
DEUS PROTEJA!
Com Doni, Gilberto Silva, Kleberson, etc.
O Dunga, burro ou não, capacho do Ricardo Teixeira ou não, tem uma qualidade: é coerente.
Resta torcer.
obs.: de um ridículo à toda prova o Tr(argh)jano, na ESPN, reclamando feito uma tia velha da Globo e afins. Como dizia minha avó, quem não tem competência não se estabelece.
O cidadão devia falar menos e trabalhar mais.
CORROSIVO
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.”
Depois de explicar que, ao analisarmos um poema podemos detectar as características da personalidade do autor implícitas no texto, o professor pergunta:
- Joãozinho, qual a característica de Carlos Drummond de Andrade que você pode perceber neste poema?
- Uai, professor, pelo jeitão, ou ele era traficante ou usuário.
(Valeu, Alcione.)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A VIDA IMITA A ARTE...

Cena curiosa aconteceu em Nashville, no Tennessee (EUA): uma vaca foi parar no telhado de uma casa por causa da enchente que atingiu o estado. Segundo relato de internauta da TV "CNN", foi colocada uma rampa para tentar descer o animal, mas ele acabou caindo, sem se machucar.
sábado, 8 de maio de 2010
DA SÉRIE "EU TENHO QUE SOBREVIVER, ENTENDE?"
Mas, essa não dá pra deixar passar. Segundo o nosso prezado Fernando Coelho, isso acontece nas margens do Rio Solimões cujo, conforme informações colhidas no baú da memória ginasial, é o Amazonas quando criança.

Atualização 10/5 (Via Mariana "quem sai aos seus não degenera")
Na internet, circula um e-mail com imagens que seriam tiradas na Amazônia, onde pessoas roubariam ovos de tartarugas. Mas a espécie é da Costa Rica e os moradores têm autorização do governo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
UMA CHATURA ÀS SEXTAS
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Ô MÍDIA...

Uma única coisa me incomoda: vidrados(as) em garotinhos(as), adúlteros, bebuns e várias outras categorias, quando pobres, e, igualmente pegos em flagrante, são tachados de tarados, escrotos, irrecuperáveis e muito mais.
Por uma reportagem irresponsável, uma escola (Escola de Base) foi fechada em São Paulo. Os confessos bispos, cardeais, párocos etc, etc, estão aí: em gorda aposentadoria precoce.
Se o seu irmão come a secretária, a faxineira e a empregada da casa, ele é malandro, escroto e hipocritamente ignorado no almoço de domingo. Mas se ele é um famoso ator, esportista ou qualquer coisa que mereça constante visibilidade na mídia e come até buraco de bananeira, pede desculpas, promete que vai fazer tratamento psicológico e vida que segue.
Se você toma cerveja fora de casa, volta a 50 por hora - se defendendo e aos outros - a blitz te pega, você está fudido. Mas, se você freqüenta a mídia, vai aparecer nas colunas de fofoca, vai agir da maneira politicamente correta e tudo será arquivado.
Ô vidinha...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O OVO E A GALINHA

Como tudo na internet, a evolução é impressionante: até 1990 havia cerca de 80 vírus conhecidos e os antivírus eram quase que exclusivos para cada tipo.
Em 2007 o número de vírus conhecidos já ultrapassava 150.000. Da mesma forma, multiplicam-se exponencialmente os programas antivírus e, claro, os falsos programas antivírus.
O que não me sai da cabeça é um dilema estilo ovo ou galinha. Afinal, se eu vendo um programa antivírus, preciso de novos vírus para continuar vendendo. Então o que devo fazer, eu que sou um empresário dinâmico e empreendedor?
Hein? Hein?
terça-feira, 4 de maio de 2010
CILADA!
Entre muitas outras coisas ótimas, apesar dos esforços da cidadã entrevistadora para esculhambar a guerra, saiu-se com essa:
“Eu não sou uma celebridade! Sou um artista. Por mais clichê que isso possa parecer para um leigo. Vamos parar, jornalistas e leitores, de confundir as coisas. O título ‘celebridade’ deu uma desvirtuada e alguma coisa ficou fora da ordem.”
E finaliza citando o Pedro Cardoso: “Sair no site que eu caminhei na praia com minha filha não faz um país melhor”.
Então, pra confirmar o quanto ele está certo, vamos a mais uma rodada de IBN (Índice de Babaquice Nacional). Afinal já tem um bom tempo, né? E, como sempre, nada muda, né?
Priscila Pires começa a segunda-feira na praia
Nana Gouvêa comemora aniversário em bar do Rio de Janeiro
Carolina Dieckmann faz compras em shopping do Rio com o marido e o filho José
Reynaldo Gianecchini prestigia festa que reúne celebridades no Rio
Susana Vieira vai ao supermercado e ganha beijo de fã
Thaila Ayala e Paulinho Vilhena curtem feriado na praia
Bleargh pra vocês também...
domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
PÛM, PÛM!
-Nããão... É bumbum! Bum-Bum! Esquece, gringo burro. Bunda. Fala: bun-da.
-Oh, yeah! Pûn-dha! I love brazilian pûn-dha!
-(Lóvi, né? Gringo safado…) É BUNDA!!! Repete: BUUNDA!
-Aah, PÛÛNDHA!
-Gúdi, gúdi, é issaí.
Especializada em capturar gringos em Copacabana, Zildinha Pérola Negra, como a alcunha deixa antever, era uma mulher bonita com todos os predicados para reinar no pedaço: pele lisa, muito preta, com poucas e discretas manchas, cabelos trançados, carnes protuberantes nos locais exatos, (des)cobertas por diminutos tecidos.
O dia-a-dia era caminhar pelo calçadão em torno dos quiosques com a natural elegância da raça e, com a experiência adquirida por quilômetros de labuta, escolher o gringo que aparentasse maior disposição para se ver livre de diversos dólares em troca de promessas que poderiam até se cumprir. Dependendo do naipe do escolhido.
Esse holandês, com sua profunda admiração pelas brazilian pûûndhas, não estava levando muito jeito. Mas, início da tarde, poderia ser um aperitivo para a noite vizinha. Caipirinhas, conversa aos arrancos, mímicas variadas. (Zildinha entendia e falava inglês suficiente para se defender em qualquer lugar do mundo, mas preferia se fazer de besta. Era mais prático, seguro e lucrativo.)
Rupert Van Daahen era um ambicioso estagiário de um núcleo de doação de sangue no centro de Amsterdã. Ganhara um concurso de viagens na internet e, graças às opções exóticas dos destinos apresentados, pôde escolher sua fantasia: Brasil. Rio de Janeiro, para ser mais preciso.
Aos 21 anos era obcecado por ginástica, internet e mulheres negras. Coisas comuns lá entre os (só eles?) nórdicos. Administrava a vida entre o estudo, a burocracia do trabalho, malhação na academia e as solitárias contemplações da internet. Era um cidadão comum, adaptado, bem quisto na escola, no trabalho e na vizinhança.
Prática, Zildinha propôs o trivial: massagem com cremes para aliviar a ardência provocada pelo sol naquela pele branca azeda. Hundred bucks, fora o hotel... Rupert entendeu direitinho, sorriu seu sorriso de 32 dentes, pagou as caipirinhas e atravessaram a avenida de mãos dadas. Cruzaram com o Betão e a Gabi. Ela fez que não viu e ficou com o coração apertado. No quarto do hotel, Zildinha foi direto ao banheiro. Rupert desarmou a mochila, desvestiu a roupa e desabou na cama.
Retornando rotineiramente em calcinha e sutiã, Zildinha arregalou os olhos ao encarar as descargas que saíam daquele buraco negro, muito mais vermelhas do que a pele do gringo. Foi a última coisa que tentou entender antes de sua cabeça explodir.
Rupert limpou e guardou a arma. Ficou no quarto até dez minutos antes de vencer o período, pagou os trinta dólares da conta, pegou um táxi para o aeroporto e embarcou. Levou, de lembrança, um frasquinho com um pouco de sangue da Zildinha. Sabe-se lá por quê e pra quê.
Betão, quando ficou sabendo que Zildinha havia dançado, raciocinou que seria um bom exemplo para as outras e seguiu sua vida.
Gabi, quando ficou sabendo que Zildinha havia dançado, sentiu muita raiva, muito medo e seguiu sua vida.
Rupert formou, casou, mudou para Bruxelas onde hoje administra um hospital. Continua fazendo ginástica e tentando a sorte nos concursos de viagens. De vez em quando ainda lembra daqueles barulhinhos tropicais: Pûm, Pûm!
Atualização às 16,15h: acabei de descobrir que esse texto já foi postado em agosto/2009. Perdão leitores mas, vai ficar. (Continuo com preguiça...)
quinta-feira, 29 de abril de 2010
HMMM, SEI...

Cada degustador experimenta mais de 60 tipos de cerveja por dia em Melbourne, missão certamente invejada por milhões de pessoas em todo o mundo. Para analisar e apreciar direitinho o sabor da bebida, o degustador gasta cerca de cinco minutos com cada dose.
Era só o que faltava: a viadagem chegou à cerveja. Aguardemos e observemos. Breve, nos melhores bares da cidade, babacas de todas as espécies estarão falando em retrossabor, bouquet e enfiando o nariz no copo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
VOU DE MARINA
É preguiça. Mesmo. Então, em respeito aos milhares e milhares de freqüentadores desse cibernético espaço, vamos a algumas considerações políticas que é pra irritar geral...
Minha opinião é que, como quase sempre, haja muitíssimo saco pra política. Votei no Lula desde 89. Parafraseando um dos muitos motes que rolam por aí, “Votei no cara”. Mas, tá ruim de votar na coroa.
Com essa fartura de opções (e tá “fartando” dicumforça), vou de Marina. E o pior: com a certeza que, se o impensável acontecer, ela e nós núsfu. Afinal, uma criatura com caráter, princípios, etc, não dura nem seis meses com esse aparato inexpugnável de leis, decretos, arrumações, conchavos e o escambau que garantem a manutenção dos escalões que realmente mandam no país.
Acho de um ridículo impressionante e revoltante o desempenho dos candidatos a qualquer coisa – presidente, senador, deputados – fazendo o teatrinho para os eleitores. Eles, os candidatos, na realidade não acham que os eleitores são imbecis. Eles têm certeza. E comprovam essa certeza a cada reeleição.
Chega. Vou vomitar e volto depois.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O DIA QUE O TELEVISOR QUEBROU
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou, nesta segunda-feira (26), que o Brasil chegou ao final do primeiro trimestre deste ano com 7,9 milhões de casas que têm TV por assinatura. Considerando-se o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3,3 moradores por residência, o serviço chega a mais de 26 milhões de brasileiros.
(Essa notícia me lembrou o texto a seguir do sumido amigo Fernando Coelho: paulista nascido nos EUA, publicitário, cineasta, físico, executivo de marketing e empresário. Quando sobra um tempinho ele também escreve. E bem.)
Laços Emocionais.
Fernando Coelho
Segunda metade dos anos 90. Eu era um estranho profissional. Formado em cinema, mas tinha estudado física. Na verdade, o que eu realmente fazia, era aplicar minha formação humanista na divertida atividade de convencer os outros a comprarem aquilo que vendíamos. Eu era um vendedor glorificado. Como gerente de operações de venda, com uma equipe de 35 pessoas, nós liderávamos o mercado, dia após dia, distribuindo líquidos adoçados e embalados, alguns alcoólicos, de maneira a impedir que a concorrência fizesse o mesmo.
Trabalhava na Coca-Cola. Grande escola. Pouco glamour, muito ardor. Nossos relacionamentos - e é isso que sempre importa - ocorriam entre a equipe de vendas e os comerciantes nossos (nem sempre) aliados. Os consumidores estavam um grau de separação mais longe. Redefinimos a maneira de vender bebidas no Brasil para sempre, em um semestre (esse “causo” conto outro dia).
Daí mudou tudo. Meu passe no tumultuado mercado executivo de São Paulo, zanzou de lá para cá, me levando a um destino manifesto: Televisão. De maneira surpreendente e rápida, me encontrei diretor comercial da NET, na sua operação de São Paulo. Dessa vez tudo era diferente. Não bastava mais ser um executivo profissional. Agora era necessário ser um explorador. Nas florestas tropicais? Nos fundos do oceano? Muito mais intenso do que isso. Íamos a uma incursão às entranhas da natureza humana. Televisão é exatamente o que o nome diz. Tele, igual a distância, e visão, igual a enxergar. Ver-à-distância. Pronto! É isso!
Televisão é a experiência pessoal voyeurística definitiva. Você “vê” o espetáculo da humanidade de graça. “De graça” não significa que é sem ônus financeiro. Significa sim, que é sem ônus de responsabilidade. Está tudo ali, disponível, na caixinha brilhando. E, como “tudo” está ali, cada um edita como quer. Cada um se enxerga em um corta-corta de conteúdos, se enlaçando à melhor conveniência de suas crenças e percepções. Ou, ainda, demonizando o que não lhe convêm. Fascinante.
Começamos a trilhar um caminho novo, que, através das diferenças entre TV aberta e assinada, revelava nosso formato interior. TV aberta era como na Coca-Cola. Coloca conteúdo nas afiliadas, como se coloca refrigerante no mercadinho. Quem avaliava se isso era bom ou ruim era o anunciante. As únicas linhas de retorno do telespectador para as emissoras se davam pelo frio indicador IBOPE e pelos poucos e selecionados grupos qualitativos de pesquisa. Já TV por assinatura é diferente. Na TV por assinatura o cidadão paga mensalmente pelo acesso, criando um relacionamento constante. Uma união civil estável. Relacionamento é sempre o que importa. De repente nós entramos na dinâmica pessoal e familiar de milhares de paulistanos que nos telefonavam no SAC. Por nada, por tudo, às vezes certos, às vezes errados.
E veio o verão. Chuvas. Deus criou as árvores e a tempestade. Os homens colocaram cabos suspensos entre as árvores, carregando eletricidade, telefonia e TV. A fêmea mãe-natureza, em fúria, derrubava essas árvores sobre os cabos dos homens, punindo de forma irretratável os pecaminosos paulistanos. Sem cabo, pagavam a pena de ficar sem TV! Logo a TV! De todos os eletrodomésticos, a TV tem a reputação de ser o aparelho mais confiável. Ligou, acende. Agora, com o advento do cabo, nós tínhamos inventado o televisor que quebrava na chuva! Agora, o cônjuge da união civil estável, havia se tornado o maior inimigo. Havia desligado o único aparelho que mediava o humano consigo mesmo, através da oferta artificial de imagens, como se fosse um buffet a quilo de identidades para consumo pessoal. A chuva interrompia essa relação e nos isolava. Estava revelada a natureza do laço. Éramos íntimos.
Como casamentos, tínhamos ciclos de paixão, amor, tolerância e ruptura. Essa trilha exploratória foi se embrenhando capilarmente no tecido da nossa tribo. Iniciou um processo de mútuo enxergar, que acaba por iluminar os universos emocionais de cada um de nós.
No fim, somos só tudo isso. Laços emocionais.
domingo, 25 de abril de 2010
DA SÉRIE "CRIANÇA SEM TRAUMA NÃO SOBREVIVE"

Dominic Deville é pago para aterrorizar o aniversariante por uma semana, enviando bilhetes ameaçadores e cartas anônimas, fazendo ligações assustadoras, entre outras brincadeiras de gosto duvidoso. A "surpresa" termina com um encontro do palhaço do mal com sua vítima e uma torta na cara.
Deville contou ao jornal inglês "Metro" que sua inspiração para encarnar o palhaço veio das histórias de horror de Stephen King. "É muito divertido. Mas sempre que as crianças ficam muito assustadas, paramos com a brincadeira", contou o palhaço, que somente abusa nas brincadeiras com a permissão dos pais. "Minha ideia é levar um pouco de vida e gargalhada para as crianças", garantiu Dominic Deville.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
OBESIDADE MENTAL
João Luís César das Neves Alves (1957, Lisboa) - Português economista, escritor e publicitário (ninguém é perfeito...). Professor de Português da Universidade Católica Portuguesa na Faculdade de Economia. Também é presidente do Conselho Científico e do Instituto Superior de Estudos Militares.
O prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.
Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente.
Segundo o autor, "a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono. As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada."
..."Os 'cozinheiros' desta magna 'fast food' intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados 'profissionais da informação'.
Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hamburgers do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os “donuts” da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez."
"O problema central está na família e na escola. Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, o homossexualismo, a permissividade e, não raro, a promiscuidade.”
..."O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."
O texto descreve como os "jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante. Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais."
"O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve.
Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como informação."
... Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma 'idade das trevas' e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. Trata-se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa, sobretudo, de dieta mental.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
S.A.C.
Não. Não é serviço de atendimento ao consumidor.
É Síndrome de Abstinência de Computador. Mal que me afligiu nas últimas 32 horas, agravado por formatação de máquina, troca de placa (filha da) mãe e todas as chateações decorrentes: reinstalação de programas, perda de favoritos, bloqueio de senha do banco e tudo mais que pode ser chato e pentelhante na vida de um pobre ser humano dependente da “machina”.
Sem paciência nem pra ler, restou a televisão. De bom, só a campanha do Nespresso com George Clooney e John Malcovich que entrou no ar, ainda na primeira fase, nas tv´s a cabo. O resto - CSI, CSI Miami, Mentalist, tudo igual. A impressão é que o roteirista é o mesmo para todos. Sem contar o House cujo já sabemos o caminho de cor e salteado:
Primeira parte, criatura cai doente de surpresa – a gente pensa que é um, mas sempre é outro que vai cair duro.
Segunda parte, gracinhas, draminhas paralelos dos comparsas e convulsão patética do doente mal diagnosticado.
Terceira parte, sequência de gracinhas, conversas profundas e mais convulsão.
Quarta parte, o doente já está encomendado quando o super-House olha para uma borboleta com soluços, deduz que o moribundo tem unha encravada, manda comprar aspirina no Dr. Scholl e seguem todos felizes e amargurados até o próximo capítulo.
E ainda me perguntam por que eu gosto tanto de poker na internet...
domingo, 18 de abril de 2010
PARABÉNS AOS 18...

... torcedores do tri-vice e agora campeão carioca de 2010.
Foi até bom. O Flamengo, além de não merecer ganhar, ia ficar se achando.
E, se achar, é a última coisa que o Mengão pode fazer nos dias de hoje.
(Abraços para Renê, Dudu, Serjim, Careca e... sei lá, devem existir mais uns dois ou três botafoguenses que não me lembro agora.)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
SHARON STONE GRAVA PARTICIPAÇÃO NO LAW and ORDER SVU

quinta-feira, 15 de abril de 2010
CARTOONS (e cartunistas) INESQUECÍVEIS - 9
quarta-feira, 14 de abril de 2010
AGUARDE SÓ UM MOMENTINHO QUE EU VOU ESTAR TRANSFERINDO O SENHOR DESTA PARA MELHOR.
e viúva será indenizada
A Justiça do Rio Grande do Sul condenou uma empresa de telefonia a pagar R$ 20,4 mil de indenização por danos morais à viúva de um cliente que enfartou enquanto tentava cancelar um serviço pelo sistema de call center. O cliente faleceu dois dias depois do enfarte.
Segundo a viúva, o precário serviço prestado pela empresa teria causado a morte do esposo. A viúva sustentou que, devido ao mau atendimento, a pressão arterial do marido aumentou e ele sofreu enfarte agudo durante o contato com o call center, depois de aproximadamente 45 minutos de permanência ao telefone.
terça-feira, 13 de abril de 2010
ISSO É QUE É TÍTULO!
Leva todo jeito de ser dramalhão mexicano ou versão milongueira de música sertaneja.
Mas é o título de um filme chileno que está sendo exibido no BACIFI - Festival Internacional de Cine Independente de Buenos Aires.
Um festival que deve ser da melhor qualidade como vocês podem conferir no “Aquí me quedo” - ótimo blog da Gisele Teixeira - http://giseleteixeira.wordpress.com/
HAWAII? QUE NADA... COPACABANA!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
BOM HUMOR (AINDA) É A MELHOR ARMA
sábado, 10 de abril de 2010
JOGUINHO VICIANTE
Eu sou uma pessoa.
1. Nasci em Alexandria, filho de família católica.
2. Sou formado em física e matemática.
3. Minha mãe jogava cartas com um rei.
4. Sofri um ataque cardíaco em 1994 e parei de fumar desde então.
5. Falo inglês, francês, árabe, grego, italiano e espanhol.
6. Um affair com uma atriz me causou problemas em meu país natal.
7. Atuei em quase 80 filmes e nunca fui premiado com um Oscar.
8. Meu primeiro filme em língua inglesa foi rodado em 1962.
9. Aos oito anos de idade, meu filho apareceu num filme de grande sucesso estrelado por mim.
10. Meu sobrenome de batismo é Shalhoub.
11. Meu filme de maior sucesso tem uma trilha melosa que é tocada até hoje.
12. Fui um grande jogador e frequentador de cassinos. Parei em 2006 para me dedicar exclusivamente à família.
Resposta na 2a.feira ou a qualquer momento caso o nosso cinemaníaco esteja no ar.
ATUALIZAÇÃO: Não tem resposta na 2a.feira - vide comentário da minha surpreendente caçulinha.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
SE FOSSE MEU ESTAGIÁRIO...
Atualização: Segundo o link dos nerds (descoberto pela Méri - vide comentários), "Fui informado que isso é fake, você pode fazer o que quiser com o link e ele continuará redirecionando para o mesmo lugar."
quinta-feira, 8 de abril de 2010
OLHA O ADELÉCIO AÍ - DE NOVO!
Adelécio Freitas
Como era de se esperar, ontem na praça dos três poderes apareceram pouco mais de duzentas pessoas para exigir a intervenção federal, a grande maioria era de pessoas que realmente amam Brasília, entre os quais pioneiros que ajudaram a construir a cidade, e como pessoas de bom senso exigiam o fechamento da vergonha nacional chamada Câmara legislativa. Obviamente também tinham os oportunistas da “renovação política”, mas tudo bem...
Uma pessoa ingênua irá perguntar. Pouco mais de duzentas pessoas? No maior escândalo de corrupção da história de nossa cidade. Não era para ter lotado a praça dos três poderes?
Não. E eu tenho uma explicação para isto. É porque a força da gravidade aqui no planalto central é mais forte do que nos outros lugares, e as pessoas acabam sentindo muita dificuldade em se levantar da cadeira. Por isso que temos tantos revolucionários de botequim, indignados de Orkut, líderes estudantis que não saem de seus centros acadêmicos e manifestantes que juram que vão aparecer, mas na hora H acham que ninguém sentirá a sua falta pois “alguém” irá no seu lugar.
Vamos portanto lançar um novo movimento, este sim terá o apoio massivo de nossa população, o BROCHEI... aonde iremos assumir que esse negócio de protesto sempre acaba no “sempre foi assim” ou no “vai dar em pizza mesmo”. Não foi assim no Fora Sarney?, Na PEC do Cerrado? No não ao PDOT? Então para que malhar em ferro frio e dar murro em ponta de faca? Não iremos perder mais um capítulo de “Viver a vida” à toa, em uma manifestação que não vai dar em nada. Afinal, as coisas são assim mesmo não é gentemmm!!?
Eu como representante-mor do bundamolismo brasiliense convoco a todos para celebrar o nosso marasmo. Vamos sair às ruas para gritar bem alto : “Viva Wilson Lima!!”, “Viva a eleição indireta para governador!!”, “Viva o presidente da OAB-DF”, “Viva Gilmar Mendes!!”, “ Viva o correio braziliense!!”, “Viva a inauguração da nova Câmara legislativa”, “Viva o PDOT!!”, “Viva o primeiro bairro ecológico do Brasil!!”, “Viva a pizza de Pandora!!”, “Viva a volta do Roriz!!”
Nossa, escrever cansa muito... Brochei...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
COMO SEMPRE, ÔUÔU, NADA MUDOU!
E, como ilustração, nada melhor do que a charge do Amarildo publicada hoje, com a devida "interferência" do locutor que vos fala.
Só pra lembrar: em 1966 o prefeito era Negrão de Lima e o presidente, Castello Branco. Em 1988, o prefeito era Moreira Franco, o governador era Saturnino Braga e o presidente era o Sarney. Hoje, vocês estão cansados de saber quem é quem. Como já falei, mudam as moscas mas a merda está fedendo cada vez mais. E viva a Olimpíada, a Copa, etc.

(Satisfeita, Méri Grossi?)
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
DIZ AÍ: 4 FRUTAS COM “L”

Embora o Houaiss grafe lechia, o vulgo já consagrou o “morango blindado” como lichia mesmo. E a danada da frutinha é uma delícia.
Já tem até receita de purê de lichia: Misture a polpa da lichia com um pouco de maçã e cozinhe por alguns instantes. Depois, retire do fogo, bata no liquidificador e leve novamente ao fogo. A maçã ajuda a alcançar o ponto do purê.
(Particularmente, acho que deve ficar uma bosta. Mas, pra quem tá com preguiça e consequente falta de assunto, já rendeu...)
domingo, 4 de abril de 2010
URGEEENTEEE!!!!!!!! PÁSCOA!!!!!!!!!

Como diz minha amiga Elaine, “Haja saco pra título cheio de exclamação”.
E haja mais saco pra título com “urgeeenteeee”.
E haja muuito mais saco ainda pra mensagens desse tipo.
Mas, engajados que estamos no espírito pascoal, segue uma linda e profunda mensagem que, claro, deve ser repassada a todos os amigos, conhecidos ou não, com os endereços bem visíveis para a alegria dos hackers e spammers de plantão.
***Com Muito Carinho***
Se a vida for uma lágrima, chore...
Se a vida for um sorriso, sorria...
Se for uma guerra, lute...
Se for uma luta, vença...
Mas se for uma lembrança...
Lembrem-se de nossa amizade.
Que esta Páscoa seja um sinal de alegria e VIDA!!!!!
Obs.: Mas, em tendo vontade, não hesite: vomite.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
PRIMEIRO DE ABRIL

A maioria dos pais tem mania de dizer que o problema dos filhos é que eles crescem.
Pra variar, discordo.
Sempre brinquei que os filhos deveriam ser exportados – para a Suíça, de preferência – em torno dos cinco anos e voltar prontos em torno dos vinte, desde que comprovado, no mínimo, algo próximo do final da adolescência (doce ilusão).
É tudo da boca pra fora. A prova está aí nessas fotos da minha linda caçula que faz hoje 20 anos (ô veiêra!). Só rezo para que ela permaneça tão linda por dentro quanto é por fora.